A síndrome do piriforme é uma condição rara em que a pessoa apresenta o nervo ciático passando por dentro das fibras do músculo piriforme que se localiza na nádega. Isso faz com que o nervo ciático fique inflamado devido ao fato de ser constantemente pressionado devido a sua localização anatômica.
O músculo piriforme estende-se da superfície pélvica do sacro à borda superior do trocanter maior do fêmur. Durante a corrida ou ao sentar, esse músculo pode comprimir o nervo isquiádico no local em que ele emerge sob o piriforme para passar por cima dos músculos rotadores do quadril. A síndrome piriforme é incomum.
E para confirmar a existência da doença, o especialista em quadril realiza alguns testes, assim é possível também descartar outras condições e verificar a gravidade, a fim de indicar o tratamento mais adequado.
Dor crônica irritante, formigamento e dormência começam na região glútea e podem se estender ao longo do curso do nervo isquiádico, na parte posterior de coxa e panturrilha e, algumas vezes, no pé. A dor piora quando o piriforme é pressionado contra o nervo isquiádico (p. ex., ao sentar no vaso sanitário, no carro, no banco da bicicleta ou ao correr).
Dependendo da intensidade da dor, o paciente pode tomar analgésicos, anti-inflamatórios não-esteroides, relaxantes musculares, corticosteroides, opiáceos ou injeções de anestésicos como a lidocaína, desde que prescritos por um médico.
Outros exames de imagens complementares, como raio-X, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna podem ser feitos para excluir a possibilidade de os sintomas apresentarem origem vertebral/radiculopatia ou de alterações importantes de tecido mole e ósseo.
Uma vez que a pessoa é diagnosticada com a síndrome do piriforme, ela pode sentir dor intensa na perna direita, porque este geralmente é o lado mais afetado, além de dor na nádega, dormência e sensação de queimação.
Os médicos diagnosticam a síndrome do piriforme com base nos sintomas da pessoa e nos resultados de um exame físico. Os médicos podem movimentar a perna ou pedir à pessoa que a dobre, pois a síndrome do piriforme é diagnosticada quando determinados movimentos causam dor.
As pessoas devem parar temporariamente de realizar qualquer atividade que cause dor. Se a dor se agravar ao sentar, as pessoas devem ficar de pé ou, se não conseguirem fazê-lo, mudar de posições para retirar a fonte de pressão ao redor da nádega. Exercícios de alongamento específicos para a parte posterior do quadril posterior e o piriforme podem ser úteis. São usados medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou outros analgésicos para aliviar a dor. Às vezes, os médicos injetam um corticosteroide próximo ao local em que o músculo piriforme cruza o nervo ciático para proporcionar alívio temporário da dor. Só raramente é necessária uma intervenção cirúrgica.
Conhecida também como pseudociática devido à dor que pode ser sentida no nervo ciático, a síndrome do piriforme é constantemente relacionada à execução de movimentos repetitivos. Assim, é muito comum em jogadores de tênis e maratonistas profissionais, por exemplo.
O diagnóstico é muito importante para identificar a gravidade do problema, já que a síndrome do piriforme pode ser uma condição crônica, uma lesão ou uma fonte recorrente de dor.
O músculo piriforme se estende da superfície pélvica do osso triangular grande na base da coluna (sacro ou cóccix) até a proeminência óssea (trocânter) na extremidade superior do osso da coxa (fêmur). Ao correr ou sentar, este músculo pode comprimir o nervo ciático no local em que ele surge debaixo do piriforme para passar sobre os músculos rotadores do quadril. A síndrome do piriforme é incomum.
De acordo com pesquisa publicada em 2018 na revista científica The Journal of the American Osteopathic Association, a síndrome do piriforme é uma doença que não é reconhecida facilmente e que algumas vezes pode ser diagnosticada de forma errada. É estimado que ao menos 6% dos pacientes diagnosticados com lombalgia na verdade sofrem da síndrome.
Algumas pessoas podem obter benefícios ao optar por tratamentos alternativos ou complementares como acupuntura ou manipulação quiroprática para a síndrome do piriforme.
Caso a dor esteja crônica, pode responder melhor à terapia de calor para relaxar o músculo. No entanto, o calor não deve ser aplicado em uma lesão aguda, inflamação ou recente laceração do músculo é suspeita, pois poderá aumentar o inchaço e inflamação.
Os alongamentos devem ser mantidos durante cerca de 20 segundos e feitos em conjuntos de 2 a 3, repetidos pelo menos três vezes por dia. O objetivo é alongar e relaxar o músculo piriforme de modo que, por sua vez, ele irá reduzir a pressão sobre o nervo ciático e aliviar os sintomas.
O tratamento consiste em duas fases. Primeiro, reduzir a dor relaxando o músculo através do gelo ou calor, electroterapia, massagem e alongamento. Em seguida, quando a dor permite fortalecer o músculo para ajudar a prevenir a lesão recorrente.
Compressão do nervo ciático – Síndrome do piriforme A principal causa de dor glútea é a compressão do nervo ciático. Este nervo pode ser comprimido por estruturas ósseas, vasculares, cicatrizes ou músculos e tendões. A causa mais comum é anormalidade no músculo piriforme, presente em 15 % da população.
Suas principais ações são a movimentação da flexão da mão e da adução.
Algumas opções de tratamento caseiro para o nervo ciático inflamado são:
O tratamento mais comum é conservador e varia de acordo com a causa, os sintomas apresentados e a intensidade da dor. O repouso relativo é geralmente indicado. "A pessoa pode se movimentar, ir trabalhar, mas deve evitar carregar peso, fazer muito esforço ou ficar muito tempo sentado", indica Dr.
1 – Evite andar de bicicleta quando estiver com dor Assim, o repouso relativo só é recomendado em casos de dor e por apenas poucos dias, justamente para que o quadro de dor melhore e, assim que melhorar, você possa retornar às suas atividades regulares.
Poder pode, mas a prática de esforços físicos como andar de bicicleta em portadores de hérnia acelera o crescimento da mesma e aumenta as chances de encarceramento (quando a hérnia "fica presa" na virilha, levando à dor intensa e muitas vezes necessitando de cirurgia de urgência), e/ou estrangulamento (necrose de uma ...
Sim, andar de bicicleta é uma ótima atividade para a saúde e, inclusive, para o joelho, ajudando no fortalecimento. Porém, a atividade deve ser feita com cautela por pessoas que apresentam dores no joelho e devem sempre ter a indicação do profissional especialista em joelho que trata a dor.
A hidroginástica normalmente é o exercício físico mais indicado, por não gerar impacto.
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O treino funcional é ótimo aliado na hora de aumentar a resistência e ajudar a ter melhores condições para fazer provas e treinos explosivos com a bike. Alguns dos exercícios chamados funcionais incluem agachamentos, flexões, prancha para fortalecimento do abdômen e antebraços, e outros.
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