Mas, do ponto de vista histórico, um dos primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o termo "Trindade", para expressar a ideia de que a unidade divina existiria em três pessoas distintas, foi Tertuliano. No início do século III, em sua obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), ele utilizou o termo latino de trinitas.
Os deuses eram as forças por trás de uma natureza inexplicável para os primeiros humanos da Terra. Facetas de divindades borbulhavam em cachoeiras, galopavam com os cavalos selvagens, voavam com o vento, escondiam-se em cada rochedo, bosque ou duna do deserto. E do deserto veio a que daria origem ao Deus para valer.
Possivelmente, na origem Baal era o verdadeiro senhor do Universo, degenerado depois para a adoração de um ser poderoso que existia no mundo material. Segundo Sanconíaton, os fenícios adoravam o Sol como o único senhor dos céus, e que este Beelsamen era idêntico a Zeus. Na Septuaginta, Baal é transcrito como Héracles.
O conceito de “antes” está condicionado a existência do tempo. Dado que Deus primeiramente criou o tempo antes de criar o mundo, não faz sentido em pensar num “antes” sem que exista o tempo. Qualquer coisa que existia antes do tempo era eterno e absoluto por definição.
Ou seja, Lilith já era conhecida antes de compilarem o Gênesis, o que reforça a teoria de que foi “apagada da história”. Segundo o Alfabeto de Ben Sirá, um dos textos que compõem a coleção de escritos rabínicos chamado Talmud, Lilith foi criada a partir da poeira junto a Adão – portanto, antes de Eva.