Com a intervenção de aparelhos, os órgãos continuam ativos por alguns dias, no máximo até uma semana. O quadro de morte encefálica só pode ser confirmado pelo médico após a realização de exames padronizados pela resolução 1.
A morte cerebral é causada por lesão cerebral grave decorrente de: Traumatismo craniano. Falta de oxigênio para o cérebro (resultante, por exemplo, de afogamento ou parada cardíaca)
Considerando que o cérebro é o órgão responsável por processar a dor, em caso de morte cerebral o paciente não será capaz de sentir nada. O resultado dos exames deverá mostrar uma completa ausência de reflexos da pupila e córnea, facial, do movimento ocular, reflexos de vômito, tosse ou quaisquer sinais de dor.
Scott Marr teve morte cerebral decretada após um AVC, mas se recuperou após os aparelhos de suporte de vida serem retirados. O americano T. Scott Marr vem sendo chamado de “homem milagroso” por ter acordado após os médicos terem decretado sua morte cerebral e desligado os aparelhos que supostamente o mantinham vivo.
Alguns fatores contribuem para o paciente demorar a acordar, entre eles podemos citar: uso prolongado de drogas sedativas ou em altas doses, uso de drogas de vida longa, pacientes idosos, pacientes com insuficiência renal ou hepática, pacientes com lesão do SNC.
Como a sedação é realizada por medicamentos anestésicos, semelhantes ao que se usa na anestesia geral, e algumas complicações podem acontecer, como: Alergia ao princípio ativo da medicação; Redução dos batimentos cardíacos; Parada respiratória.
Em relação a anestesia geral: Sedação insuficiente. Complicações respiratórias: hipóxia, broncoespasmo, aspiração do conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson), apnéia. Complicações cardiovasculares: bradicardias, arritmias, hipotensão, hipertensão, embolia, parada cardíaca.
A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação. A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado.
Existem basicamente três tipos de anestesia: local, regional e geral. A anestesia regional é um procedimento anestésico que visa anestesiar apenas a porção do corpo a ser operada, e o paciente pode permanecer acordado ou sedado.
Chega ao mercado brasileiro o sugamadex sódico, conhecido comercialmente como Bridion, o medicamento que reverte, em até três minutos, os níveis moderados e profundos do relaxamento muscular induzido pelo rocurônio e pelo vecurônio - dois relaxantes musculares utilizados na anestesia geral.