O etnocentrismo se caracteriza como quando julgamos a cultura alheia tomando como base nossos valores, conhecimentos e tudo aquilo que nos leva a crer que nossa postura é a mais correta. Ele acontece quando ocorre um choque cultural entre pessoas, onde um sente dificuldade em enxergar a diferença que existe no outro.
Já no final do século XIX, o antropólogo alemão Franz Boas construía uma crítica à ideia de civilização das teorias evolutivas. Embora não tenha sido o primeiro a utilizar o termo cultura, esse antropólogo foi o primeiro a empregar a palavra em seu sentido moderno, propriamente antropológico.
Qual a diferença entre etnocentrismo e relativismo cultural? Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. Já o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência.
Resposta: A xenofobia é o nome que utilizamos em referência ao sentimento de hostilidade e ódio manifestado contra pessoas por elas serem estrangeiras (ou por serem enxergadas como estrangeiras). Esse preconceito social tornou-se mais comum em virtude do grande fluxo de migrações que tem acontecido.
A xenofobia faz, deste modo, referência ao ódio, receio, hostilidade e rejeição em relação aos estrangeiros. A palavra também é frequentemente utilizada em sentido lato como a fobia em relação a grupos étnicos diferentes ou face a pessoas cuja caracterização social, cultural e política se desconhece.
Xenofobia é o conceito que define as manifestações de aversão, hostilidade ou ódio contra pessoas que são estrangeiras ou são vistas como forasteiras.
Etarismo é a discriminação contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos associados à idade.
Os movimentos xenófobos vêm crescendo gradativamente, especialmente a partir dos anos 80 com as crises econômicas que ocorreram nessa década e nos anos 90 com o aumento do desemprego em escala global.
As causas da migração resultam de uma mistura de fatores de pressão e de atracão que vão desde a segurança, a demografia e os direitos humanos à pobreza, passando pelas alterações climáticas. Nos últimos anos a Europa teve de responder ao desafio migratório mais grave desde a Segunda Guerra Mundial.