Em vida, Weber publicou três livros. A ética protestante e o espírito do capitalismo é o livro mais difundido do autor. Nessa obra, Weber analisou a constituição das sociedades protestantes calvinistas e luteranas, mostrando como a moral religiosa dessas pessoas permitiu o sucesso financeiro das sociedades.
Segundo os pesquisadores da temática religiosa, as idéias do calvinismo foram de suma importância para que o sistema capitalista se desenvolvesse. A idéia de trabalho árduo e acúmulo de capitais, rechaçados por essa nova denominação, impulsionaram o desenvolvimento dos negócios e dos novos empreendimentos comerciais.
O estudioso alemão Max Weber, na obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, mostrou a relação existente entre o calvinismo e o desenvolvimento do capitalismo. Segundo esse autor, o calvinismo favorece a acumulação capitalista, prescrevendo uma vida dedicada ao trabalho e à poupança.
O calvinismo era uma forma religiosa que se adaptava a uma nova forma de vida surgida com o capitalismo, já que a riqueza era vista como fruto do trabalho. Sendo o trabalho decorrente do talento dado por Deus, a riqueza era uma prova de que Deus havia abençoado a pessoa. A miséria era a prova do pecado.
A ética calvinista estimulava o capitalismo, já que aprovava o lucro e o juros e dizia que o trabalho constante e o acúmulo de riquezas eram sinais do cristão predestinado por Deus à salvação.
Max Weber afirma que a relação entre capitalismo e calvinismo (ou o protestantismo em geral) se dá pela criação de uma moral que facilitava o desenvolvimento deste modelo econômico.