A doença é causada pela presença de bactérias na circulação sanguínea e de lesões no endocárdio, ou seja, a patologia só se desenvolve em indivíduos com um histórico de problemas cardíacos. Os microrganismos presentes no sangue chegam até o coração por meio da circulação e se alojam nessas lesões, causando o problema.
A endocardite bacteriana pode ser classificada em aguda de início súbito e evolução rápida, em geral, transmitida pelo Staphylococcus aureus, uma bactéria facilmente encontrada na pele; ou subaguda, de evolução mais lenta e causada por outros tipos bactérias. A infecção é incomum em pessoas com o coração saudável.
A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea e viaja para válvulas previamente lesionadas, aderindo-se a elas.
Sintomas de Endocardite
Os antibióticos mais utilizados na profilaxia da endocardite são as penicilinas, os aminoglicosídeos e em algumas situações a vancomicina e as cefalosporinas (Tabela2).
A lesão característica de endocardite é a vegetação, um coágulo de plaquetas e fibrina infectado, contendo ainda leucócitos e hemácias. A vegetação pode estar localizada em qualquer sítio do endotélio, mas freqüentemente ocorre nas superfícies endoteliais das válvulas cardíacas e próteses valvares.
Cuidados com a higiene bucal são fundamentais para reduzir o risco de desenvolver a endocardite. Outra recomendação é evitar procedimentos que possam desencadear quadros infeciosos, como tatuagens e piercings, e uso de drogas injetáveis. Cortes na pele também devem ser tratados para impedir a infecção.
As intervenções foram: monitorizar rigorosamente sinais vitais e controle hídrico rigoroso; proporcionar repouso adequado e avaliar tolerância a atividade; encorajar uma dieta equilibrada.
Dessa forma, recomenda-se profilaxia iniciada imediatamente antes do procedimento, terminando 48 horas após (repetindo durante a cirurgia em caso de procedimentos muito prolongados).
A endocardite bacteriana é o nome dado à inflamação das estruturas internas do coração causada pela contaminação bacteriana. Essa contaminação é originada na cavidade oral e pode levar o paciente a uma internação hospitalar, e em casos mais graves, até mesmo à morte.
Os patógenos diretamente associados à endocardite infecciosa apresentaram taxas elevadas de resistência aos antibióticos mais utilizados para a profilaxia em Odontologia [8]. As bactérias têm mais uma vez evidenciado enorme flexibilidade genética, ao se tornarem resistentes a um antibiótico após outro.
De forma geral, a profilaxia com antibióticos é recomendada após procedimentos que envolvam tecidos da gengiva ou da zona periapical dos dentes . Também nas situações que tenham sido realizadas perfurações da mucosa bucal.
Quando a profilaxia antibiótica for indicada, recomenda-se o regime de dose única de amoxicilina 1g (claritromicina 500mg ou clindamicina 600mg aos alérgicos às penicilinas), uma hora antes do início da intervenção.
A antibioticoterapia profilática pode ser definida como o uso profilático de antibióticos em pacientes que não apresentam sinais ou sintomas de infecções, com o objetivo de prevenir o seu surgimento em situações de alto risco.
Antibioticoterapia profilática: o uso de antibióticos para prevenir infecção cirúrgica (ferida operatória) tem sua indicação com base no risco de infecção ou em sua gravi- dade2,7,12.
A palavra profilático ou profilaxia refere-se a um conjunto de precauções que tem como objetivo evitar uma doença. Um tratamento profilático é um tratamento preventivo. No caso da hemofilia, o tratamento profilático tem como objetivo prevenir a ocorrência de hemorragias.
- Clindamicina (5,5 a 11mg/kg, a cada 12 horas, pelas vias oral, subcutânea e intramuscular). - Ampicilina (22mg/kg, a cada oito horas, pelas vias endovenosa, subcutânea e intramuscular). - Cefazolina (20 a 25mg/kg, a cada oito horas, pelas vias endovenosa e intramuscular).
Ao contrário do habitual, antibióticos não devem ser usados após a cirurgia. Antibióticos são medicamentos usados para prevenir e tratar infecções bacterianas. A resistência ocorre quando a bactéria se modifica em resposta ao uso desses medicamentos e se desenvolve naturalmente com o tempo.
Normalmente não. Durante a cirurgia o anestesista pode administrar uma dose de antibióticos devido a possibilidade de contaminação pela base da língua. Mas na alta hospitalar não há necessidade de princípio.
Em geral, amoxicilina 500mg deve ser tomada de 8/8hs e de 875mg de 12 em 12hs. Qq alteração nestas posologias a eficácia pode ser comprometida. O que vc pode perguntar para seu dentista (quem realizou o procedimento) seria diminuir o número de dias. Esta decisão depende da dificuldade de realização do procedimento.