A sociedade feudal era composta por uma organização social bem delimitada: o clero exercia as funções religiosas, os nobres exerciam as funções militares e os servos produziam os meios de subsistência e pagavam os tributos.
Na sociedade feudal, os mais pobres trabalhavam e recebiam a proteção dos suseranos com os quais faziam um tratado de suserania e vassalagem, numa espécie de escravidão mais branda, como servos ou vassalos de proprietários de terras. Essa era a base do sistema feudal: a relação servil de produção.
A Cultura Medieval é caracterizada pela influência da Igreja Católica sobre as culturas greco-romanas e germânicas durante a Idade Média. Nesse contexto, entende-se como cultura todas as atividades relacionadas à educação, à ciência, à filosofia, à arquitetura e à música, entre outros elementos.
As pessoas defecavam na rua ou então, quando preferiam o recato do lar, atiravam a água onde tudo tinha acontecido para a rua através das janelas, gritando “água vai!”. O cheiro das ruas era de tal modo insuportável que as igrejas usavam incensos para mascarar o odor que vinha lá de fora.
O vaso sanitário como conhecemos hoje, começou a surgir por volta do século XVI, com tronos de madeira, com um buraco e um coletor dos dejetos. A princípio a peça era exclusiva para famílias mais abastadas, mas a preocupação com o destino dos dejetos começou a ser algo geral.
A crença e o medo dominavam os povos, por isso, o banho era raridade. Acreditava-se que a água, sobretudo quente, debilitava os órgãos, deixando o corpo exposto a insalubridades e que, se penetrasse através dos poros, podia transmitir todo tipo de doenças.
Se você não está lembrado, latrinas eram os lugares reservados para as pessoas depositarem seus excrementos, como fezes e urina. Pela primeira vez, os cientistas analisaram parasitas de 700 anos encontrados em amostras de fezes para desvendar detalhes sobre a sociedade medieval.
Chegamos a um dos principais pontos de dificuldade de se viver em um castelo: usar o banheiro. ... Eles faziam suas necessidades em buracos que caíam no chão ao lado do castelo ou até mesmo no fosso que o circundava. Como ele tinha água parada, o mau-cheiro era gigantesco!
Além de frios e ventosos, estes banheiros cheiravam tão mal que eram usados para guardar roupa, que assim ficava protegida de insetos, por isto, esses cômodos eram conhecidos como “garderobes”, que quer dizer "closet", aquele quarto que serve de guarda-roupas!
Em 500 antes de Cristo os banheiros públicos romanos já era comuns, chamavam de latrinae, e a expansão do império levou a latrina a inúmeros lugares do mundo antigo. Ele consistia em uma construção sobre valetas, onde se sentava sobre uma bancada de pedra com vários buracos, um para cada romano.
Na Antiguidade e no Medievo, em outros locais da Europa, Ásia, África e até na América Central, o uso de latrinas existiu em dados momentos, mas não como algo regular ou obrigatório. A aparência de uma latrina não diferenciou muito ao longo dos séculos da Antiguidade à Idade Moderna.
O Tabernáculo foi o primeiro templo usado pelos hebreus até a construção de um templo fixo. Era chamado de Templo do Senhor. Sua principal característica é que o Tabernáculo era móvel, devido a necessidade do povo se deslocar pelo deserto durante o Êxodo do Egito até a conquista da Terra Prometida.
O ato de banhar-se era visto mais como uma atividade social do que como um ritual de higiene para os romanos. Era nas termas que eles fechavam negócios, falavam de política e fofocavam. Os banhos tinham horários separados para homens e mulheres e eram liberados para escravos.
Normalmente, as termas romanas eram constituídas por diversos cômodos ou salas: Apoditério - vestiário. Tepidário - banhos tépidos, banhos mornos. Prefúrnio - local das fornalhas que aqueciam a água e o ar.
Termas (do latim thermae) era o nome utilizado na antiga Roma para se referir aos locais destinados aos banhos públicos. ... Depois do banho de vapor, passava-se a um banho morno de imersão no tepidarium, cuja água também era aquecida pelo forno do hipocausto, ou por um sistema a parte.
Os romanos necessitavam de muita água para suas atividades e também para o abastecimento domiciliar, das termas e chafarizes. Inicialmente, eles simplesmente captavam água dos mananciais mais próximos, entretanto, com o passar do tempo, eles ficavam poluídos em função do depósito de esgoto sem nenhum tratamento.