De acordo com uma das estimativas, os 20% mais pobres pagam, na média, mais em impostos do que recebem de transferências governamentais. Uma reforma tributária que aumente a progressividade desse sistema ajudaria tanto no crescimento quanto na redução da pobreza e da desigualdade.
Mais de 6,35 milhões de famílias no Brasil não têm uma casa para morar. Isso se traduz em mais de 30 milhões de pessoas sem um teto para viver e abrigar suas famílias. 87% dessas famílias vivem em áreas urbanas.
Segundo estimativas recentemente realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo não possuem um lugar para viver, enquanto mais de 1 bilhão reside em moradias inadequadas. Esse problema é uma reprodução das desigualdades sociais e de renda existentes nas sociedades.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um levantamento em que revela que, em meio à pandemia de Covid-19, o Brasil tem 5.
Números evidenciam realidade. De acordo com a estimativa, em 2019 havia 5.
Rocinha
A favela da ROCINHA, no Rio de Janeiro, é o maior aglomerado subnormal do país, com 25.
Consequentemente, os moradores da periferia tornam-se mais vulneráveis a infecções e doenças, situação que atinge principalmente as crianças e os jovens, que costumam ser diagnosticados com casos de diarreia e pneumonia. A desigualdade social também faz com que muitos jovens percam suas vidas para a violência urbana.
A solução encontrada pelos moradores — escravos libertos, migrantes rurais e imigrantes europeus — foi construir barracos nos morros da cidade. “A partir da década de 1920, a expansão das favelas tornou-se incontrolável e ocupou morros próximos aos bairros habitados pela elite”, diz Stella.
Segundo a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), favela é um conjunto de domicílios com, no mínimo, 51 unidades, que ocupa, de maneira desordenada e densa, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e que não possui acesso a serviços públicos essenciais.