A fase analítica, por sua vez, compreende os processos de análise da amostra biológica. É nessa fase que devemos ter a certeza de que todos os processos estão sendo realizados de acordo com procedimentos operacionais padrão (POPs) e se não há problemas técnicos como mau funcionamento de equipamentos, por exemplo.
Desde a solicitação do exame pelo médico podem ocorrer erros: letra ilegível, nome do paciente incompleto, falta da idade, do sexo, da cor, da profissão (as vezes é muito importante), dados clínicos, uso de medicamentos etc.
A padronização busca normatizar e organizar processos de trabalho, a fim de aumentar a produtividade e efetivar os lucros. Isso faz com que o produto atenda às expectativas do mercado de maneira mais simples e prática, com menor custo e variação possível.
Os exames laboratoriais são um conjunto de exames e testes encaminhados por um médico responsável e efetuados em laboratórios de análises clínicas. O objetivo é um diagnóstico da doença ou apenas um check-up, que significa controle.
A fase pré-analítica laboratorial é um conjunto de processos que antecedem a realização dos exames e é de extrema importância na interpretação correta dos resultados.
Variação Cronobiológica - Corresponde às alterações cíclicas em função do tempo: diário, mensal, sazonal, anual, etc. Variação circadiana acontece, por exemplo, com ferro e cortisol. Coletas realizadas à tarde fornecem resultados até 50% mais baixos do que os obtidos pela manhã.
Alguns exemplos de exames que podem ser afetados pela hemólise são: AST (TGO), ALT (TGP), fosfatase alcalina, GGT, bilirrubina, LDH, magnésio, fósforo, potássio, cálcio, CK, troponinas, glicose, sódio, cloro, ferro, lipase, insulina, T4, proteína total, albumina, fosfatase ácida.
Quando a hemólise ocorre in vitro, é decorrente de procedimentos incorretos de coleta, processamento do material, transporte ou então armazenamento inadequado da amostra de sangue. Quando esses erros ocorrem, torna-se necessária uma nova coleta.
É a destruição prematura das hemácias (glóbulos vermelhos) por rompimento da membrana plasmática, que resulta na liberação de diversos componentes intracelulares como a hemoglobina.
Hemólise: provoca a liberação de K+ a partir de eritrócitos levando a resultados falsamente elevados. Separação tardia: atraso na separação das células do soro ou plasma pode provocar um falso aumento de K+, assim como a recentrifugação de tubos.
hemolisarConjugar Provocar hemólise no sangue. Promover a libertação da hemoglobina dos glóbulos vermelhos.
Na hipercalemia, o nível de potássio no sangue é muito alta. A presença de níveis elevados de potássio tem muitas causas, inclusive distúrbios renais, medicamentos que afetam a função renal e consumo excessivo de potássio suplementar.
A haptoglobina é uma proteína de fase aguda, o que significa que sua concentração aumenta em doenças inflamatórias, como colite ulcerativa, doença reumática aguda, infarto do miocárdio e infecções graves.
A haptoglobina (Hp) é uma glicoproteína plasmática tetramérica (α2β2), produzida pelo fígado, com a função primária de se ligar à hemoglobina livre no plasma, impedindo a excreção renal de ferro e prevenindo os efeitos oxidativos de sua permanência no vaso.
A anemia hemolítica é uma condição autoimune na qual os anticorpos do organismo destroem os glóbulos vermelhos. A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença que se caracteriza pela destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do organismo, os chamados "autoanticorpos".
História e exame clínico....Os sintomas e sinais a serem avaliados são:
Suspeitar hemólise nos pacientes com anemia e reticulocitose. Se houver suspeita de hemólise, examinar o esfregaço de sangue periférico e dosar bilirrubina sérica, DHL, haptoglobina e ALT. O esfregaço de sangue periférico e a contagem de reticulócitos são os exames mais importantes para o diagnóstico da hemólise.
Exames
O diagnóstico normalmente é feito por hemograma completo, no qual o exame direto costuma mostrar anemia macrocítica com anisocitose e poiquilocitose, grandes eritrócitos ovais (macro-ovalócitos), neutrófilos hipersegmentados e reticulocitopenia. O tratamento é direcionado à doença subjacente.
Diagnóstico. Para fazer o diagnóstico da anemia megaloblástica, a médica ou médico pode solicitar um hemograma a fim de analisar se houve diminuição do número de hemácias e de hemoglobina, aumento do tamanho das hemácias, entre outros indicadores técnicos de anemia megaloblástica.
As anemias macrocíticas são caracterizadas por um VCM superior a 95fL, as causas podem ser por deficiências de vitamina B12 e ácido fólico, abuso de álcool, hepatopatias e mielodisplasias.
Macrocitose é um termo que pode aparecer no laudo do hemograma que indica que as hemácias possuem tamanho maior que o normal, podendo ser também indicado no exame a visualização de hemácias macrocíticas.
As anemias hereditárias, que englobam as hemoglobinopatias e talassemias são doenças determinadas geneticamente. Na maioria dos casos os heterozigotos são assintomáticos e desconhecem o defeito genético do qual são portadores.
Os principais tipos de anemias macrocíticas são:
Mas a anemia falciforme é muito mais grave, porque o paciente tem todos os órgãos lesionados. As hemácias, com má formação, têm dificuldade para atravessar os capilares, que podem entupir, causando necrose, morte celular e crises de dor intensa.