A taxa de câmbio nominal é a mais vista pela população, uma vez que ela representa o custo de uma moeda em referência a outra, de outro país. Logo, ao ver que US$ 1 custa R$ 3, o indivíduo está lidando com a taxa de câmbio nominal. Em resumo, é o preço do dólar em relação ao euro, por exemplo.
A taxa de câmbio difere-se em termos nominais e reais. A taxa de câmbio nominal indica o preço do ativo financeiro, enquanto que a taxa de câmbio real indica o preço relativo entre duas moedas – o que permite medir a competitividade relativa entre os dois países em questão.
O cálculo de taxa de câmbio real consiste em multiplicar a taxa de câmbio nominal pela inflação estrangeira, e então dividir esse valor pela inflação no mercado nacional.
Empresas que tenham um mercado em potencial fora do país têm a possibilidade de explorar esse aumento das vendas. Por outro lado, quando o câmbio do país está valorizado, a alta impacta negativamente no produto exportado (pois está mais caro) e, por sua vez, incide no crescimento da importação de produtos do exterior.
O total de importações e de exportações também influencia na balança comercial, que, por sua vez, impacta na variação cambial. Quanto mais positivo for o saldo da balança comercial (ou seja, quanto mais dólares entrarem no país), mais valorizada está a moeda e, portanto, mais alta é a variação cambial.
No caso do dólar, os melhores tipos de investimentos que podem ser usados para proteger o patrimônio da variação cambial: fundos cambiais, fundos multimercados, contratos futuros de dólar e ETFs (Exchange Traded Funds, que são fundos negociados em bolsa e que seguem a composição de algum índice) de ações norte- ...
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