Mecanismo de ação: o efeito da insulina sobre a diminuição da glicose sangüínea deve-se à absorção facilitada de glicose, após a ligação da insulina aos receptores nos músculos e nas células gordurosas e da simultânea inibição da produção de glicose pelo fígado.
É um hormônio secretado pelo pâncreas que controla o nível de glicose no sangue. A insulina funciona como uma chave para a glicose entrar nas células e ser utilizada como fonte de energia.
Estrutura e síntese. A molécula da insulina (C75S6) é formada por 2 cadeias polipeptídicas, sendo compostas por cadeias de 21 e 30 aminoácidos ligadas por pontes dissulfeto, cujo peso molecular é de 5.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia. Ela atua como uma "chave", abrindo as "fechaduras" das células do corpo, para que a glicose entre e seja usada para gerar energia.
O pâncreas é uma glândula mista (anfícrina), com função secretora endócrina e exócrina. Sua porção endócrina é formada por um conjunto de células (ilhotas de Langerhans) especializadas na secreção dos hormônios insulina e glucagon.
Esses dois hormônios são produzidos nas chamadas ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans), grupos de células encontrados no pâncreas. Essas ilhotas apresentam as chamadas células alfa, responsáveis por secretar glucagon, e as células beta, responsáveis por secretar insulina.
O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas, sendo assim, classifica-se como uma glândula mista, tendo funções endócrinas e exócrinas.
Ele promove a liberação da glicose no sangue quando o nível detectado está abaixo do normal. O glucagon é um hormônio hiperglicemiante responsável pelo aumento do nível da glicose na corrente sanguínea quando ela se encontra abaixo do que é considerado normal – uma concentração entre 70 e 110 mg/100ml.
O glucagon é um polipeptídeo, secretado pelas células alfa (α) das ilhotas de Langerhans, composto por 29 aminoácidos, tendo como função principal aumentar a concentração de glicose no sangue, contrapondo-se aos efeitos da insulina.
A função da insulina é reduzir a concentração de glicose na corrente sanguínea através da facilitação da absorção de glicose por alguns tecidos. Já o glucagon atua aumentando o nível de glicose no sangue através da transformação do glicogênio em glicose.
Existem diferentes tipos de diabetes mellitus, sendo o diabetes mellitus do tipo 2 o mais comum, que atinge 90% de todas as pessoas com diabetes. Alguns tipos de diabetes, como o diabetes mellitus tipo 1, têm origem predominantemente genética e hereditária.
A diabetes mellitus é causada por problemas na secreção da insulina ou na ação desse hormônio. A diabetes mellitus tipo 1 é desencadeada pela destruição das células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.
Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis, existem outros fatores de risco que pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes.