O sistema digestório é composto por órgãos que atuam juntos para permitir a absorção da maior quantidade de nutrientes possível dos alimentos ingeridos. Ele é formado pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Os animais ruminantes são mamíferos herbívoros que se caracterizam por mastigar novamente o alimento que retorna do estômago. Esses animais apresentam também um estômago dividido em quatro compartimentos. São exemplos de ruminantes, o boi, o carneiro, o veado, o camelo e a cabra.
O abomaso é o quarto compartimento dos estômagos dos ruminantes. É análogo ao estômago dos monogástricos. ... A função do abomaso consiste em posterior digestão do substrato degradado parcialmente pelo rúmen, retículo e omaso. O abomaso é um produtor de ácido clorídrico e pepsinogênio e tem o pH fisiológico de 3.
A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, re-mastigando-o demoradamente de modo a propiciar maior fragmentação das partículas, o que favorece a ação dos microrganismos para o melhor aproveitamento do alimento no rúmen e propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante no trato digestivo.
O estômago de um ruminante consiste de diversos compartimentos, ou seja, o verdadeiro (estômago digestivo) é chamado de abomaso, é precedido por diversos compartimentos grandes, o maior deles é chamado de rúmen, funciona como um grande tanque de fermentação onde o alimento que foi misturado com saliva, sofre uma ...
O rúmen, rume ou pança é o primeiro compartimento do estômago dos ruminantes. Em conjunto com o retículo forma uma vasta câmara de fermentação que alberga um complexo ecossistema microbiano (ou microbiota) capaz de degradar paredes celulares vegetais, constituídas principalmente por celulose e hemicelulose.
Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo o acético, o propiônico e o butírico os três mais importantes ácidos formados juntamente com os gases de dióxido de carbono (C02) e metano (CH4).
Timpanismo espumoso é uma disfunção digestiva caracterizada por uma retenção anormal de gases fermentativos no rúmen.
Em processos anafiláticos ou na hipocalcemia da febre do leite tem-se timpanismo por atonia ruminal. Alterações na saliva produzida pelo animal também podem induzir o timpanismo, haja vista que o pH do líquido ruminal é neutralizado pelo bicarbonato salivar e a mucina diminui sua viscosidade.
A hipocalcemia, na deficiência de vitamina D, resulta em diminuição da absorção intestinal de cálcio e é seguida de hipofosfatemia. As manifestações clínicas da hipocalcemia são relacionadas a um aumento da excitabilidade neuromuscular (7).
Prevenção: dietas aniônicas Recomenda-se o fornecimento da dieta aniônica por um período mínimo de 10 dias antes do parto, para que os mecanismos de manutenção da calcemia estejam plenamente ativos ao parto.
Um recente estudo da University of British Columbia pesquisou uma opção de tratamento para vacas “caídas”: a terapia de flutuação. Este método consiste em mover a vaca para um tanque com água aquecida, de forma que o empuxo ajude a vaca a ficar em pé.