A aldosterona é a molécula efetora final do sistema renina-angiotensina e atua nas células epiteliais do néfron distal e do cólon promovendo a reabsorção de sódio e excreção de potássio. A água segue o movimento do sódio via osmose, estabilizando o volume plasmático e conseqüentemente a pressão arterial (3).
A aldosterona é produzida pelo córtex adrenal, a porção mais externa das glândulas adrenais, localizadas no topo de cada rim. Sua produção é normalmente regulada por duas... A aldosterona é um hormônio que estimula a retenção de sódio (sal) e a excreção de potássio pelos rins.
“Enquanto a aldosterona age, usando uma fisiologia renal simplificada, na região ascendente da Alça de Henle e, com isso, acaba provocando reabsorção de água nos túbulos renais, o ADH age no duto coletor, também promovendo a reabsorção de água.”
Valores normais: 5,0 a 30,0 ng/dL após 2 horas em posição ortostática e com dieta normossódica. (140 a 840 pmol/L). Interpretação: A aldosterona é produzida pelas células da zona glomerulosa da córtex adrenal, sendo o principal Mineralocorticóide.
No hiperaldosteronismo, a superprodução de aldosterona causa a retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial, fraqueza e, raramente, períodos de paralisia. O hiperaldosteronismo pode ser causado por um tumor na glândula adrenal ou pode ser uma resposta a algumas doenças.
Os intervalos de referência para a renina-direta são de 5 a 50 mU/ml e de 8 a 80 mU/ml, respectivamente em posição supina e ereta.
A elevação da renina é uma das causas de hipertensão, mas esse achado deve ser considerado junto com outros exames laboratoriais e excluir influência de outras medicações para a presão que podem interferir nesse resultado. A avaliação clínica das causas de hipertensão tem evoluído.
Nervos simpáticos - As células justaglomerulares recebem inervação simpática direta. A alça de estimulação simpática se faz através de ativação dos receptores beta adrenérgicos. Estes receptores estimulam a Adeniciclase. Como visto acima, o estímulo desta enzima promove liberação de renina.
- A medida da atividade plasmática da renina tem indicação clínica no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial, uma vez que essa ação está aumentada na hipertensão renovascular e nas fases de malignização da hipertensão e diminuída nos casos de hiperaldosteronismo primário.
Interpretação: A renina é uma enzima proteotítica produzida e liberada por células do aparelho justa-glomerular em resposta a diferentes estímulos: queda da pressão de perfusão ou fluxo renal, alterações no conteúdo eletrolítico no túbulo distal, estímulo beta-adrenérgico e catecotaminas.
A angiotensina II é um importante peptídeo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). Esse peptídeo tem um papel importante na regulação da pressão sanguínea e homeostase dos fluidos corporais. Contudo, a sua atuação em condições anormais gera efeitos deletérios ao sistema cardiovascular.
(Síndrome de Conn) O aldosteronismo primário é o aldosteronismo causado pela produção autônoma de aldosterona pelo córtex adrenal (decorrente de hiperplasia, adenoma e carcinoma). Os sinais e sintomas incluem fraqueza episódica, elevação da pressão arterial e hipopotassemia.
A hipersecreção de aldosterona resultante de um adenoma promove retenção inapropriada de sódio e fluídos e excreção de íons hidrogênio e potássio, resultando em quadro de hipertensão arterial, ao qual podem estar associados hipocalemia e alcalose4.
A Doença de Addison é mais frequentemente causada pela destruição da glândula adrenal devido a uma resposta autoimune. Alguns casos são causados pela destruição das glândulas suprarrenais por câncer, infecção ou outra doença.
Os exames de sangue e urina são importantes para medir os níveis de hormônios suprarrenais e diagnosticar se um paciente apresenta sinais e sintomas de câncer de glândula suprarrenal. Os exames de sangue e urina são tão importantes quanto os exames de imagem no diagnóstico da doença.
O exame de cortisol pode ser feito através de um exame de sangue, de urina ou de saliva, nos quais são medidos os níveis de cortisol encontrados. Em geral, os níveis de cortisol são mais altos durante a manhã e caem no fim do dia e durante o sono.
Lista de exames hormonais femininos
6 principais sintomas de problemas hormonais
Cansaço, baixa libido e outros sinais que indicam hormônios desregulados
“São substâncias essenciais para manter a saúde feminina e, se estão em falta, podem prejudicar o sono, o humor, a menstruação e alterar o peso. O desequilíbrio hormonal pode sinalizar também a existência de alguma disfunção acarretando a perda da libido (energia sexual).
Ajude a inserir referências. Um desequilíbrio hormonal é qualquer alteração em excesso ou diminuição nos níveis dos hormônios no corpo, afetando nas suas funções. Existem muitas glândulas endócrinas no corpo como a glândula pituitária , tireóide , timo , glândulas supra-renais , e o pâncreas.
Dentre as doenças causadas pelo excesso hormonal, as mais conhecidas são o hipertireoidismo (excesso de hormônios da tireoide), o hiperinsulinismo (excesso de insulina) e o hipercortisolismo (excesso de cortisol). “Entretanto, não existe nenhum hormônio que não possa apresentar esta situação”, pondera.
É uma condição em que a prolactina (hormônio produzido pela hipófise durante a gestação e lactação) é liberada em quantidades excessivas. O maior efeito nocivo do excesso de prolactina é a redução nos níveis dos hormônios sexuais, estrogênio na mulher e testosterona nos homens.
Isso acontece porque durante a transição para a menopausa, a produção de estrogênio pelos ovários diminui em mais de 90%. Essa diminuição da produção de estrogênio ovariano também pode ocasionar um aumento na ansiedade e depressão durante esta transição, especialmente naqueles que já tinham esses sintomas.
A reposição é indicada para mulheres que sofrem com as consequências, de moderadas a intensas, da ausência dessas substâncias. A indicação é proporcional à necessidade de cada mulher. O médico ginecologista faz a prescrição do estrogênio e da progesterona ou outros hormônios, caso haja realmente insuficiência.