Ou seja, no caso da carótida, a dor costuma ser na lateral no pescoço, ou no lado esquerdo ou direito, no lado da cabeça onde a carótida dissecou, e pode irradiar-se para a metade da cabeça, ou para a cabeça toda – simulando até mesmo uma simples dor de cabeça ou enxaqueca.
A rigidez na nuca pode ser causada por um problema muscular, como espasmo do músculo cervical que acontece depois de um entorse. Isso pode acontecer em decorrência de exercício físico praticado de forma incorreta ou mesmo posição incorreta na cama durante o sono, como travesseiro não adequado.
Outro sinal frequentemente presente é a rigidez de nuca, que ocorre em cerca de 90% dos casos. A rigidez pode ser notada ao exame físico através da dor e da incapacidade do paciente de abaixar a cabeça e encostar o queixo no seu peito, mesmo com a ajuda do examinador.
Realizar atividades físicas intensas Outro fator que provoca a rigidez é o aumento da pressão sanguínea durante a prática de exercícios muito intensos: parte do sangue transborda para as fibras dos músculos, o que gera o endurecimento desses tecidos.
Dores de cabeça e rigidez na nuca podem ser sintomas de meningite. Meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo e a medula espinhal. Os motivos mais comuns dessa inflamação são causados por vírus ou bactérias.
A doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos. Vários agentes infecciosos causam a meningite.
Rigidez da nuca é um termo para descrever a condição médica provocada pelo espasmo dos músculos cervicais em que a pessoa sente dor ou desconforto ao tentar mover, girar ou flectir o pescoço.
Existem muitos tipos de bactérias que podem causar meningite. As principais causas no Brasil são:
A meningite meningocócica, também chamada de doença meningocócica, é uma das formas mais graves da meningite bacteriana e pode levar à morte em menos de 24 horas. Em 2018, o Brasil registrou 1.
Como se proteger da Meningite bacteriana
O período de incubação da meningite bacteriana é, em média, de 3 a 4 dias. A maioria dos pacientes são internados 24 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O quadro típico é de febre alta, rigidez da nuca, intensa dor de cabeça e prostração.
No caso de pessoas que tiveram contato com pacientes meningite por Haemophilus influenzae, a indicação é a quimioprofilaxia, tratamento que consiste na ingestão preventiva de medicamentos prescritos por médico.
A transmissão é feita pelo contato direto com a criança infectada através das secreções expelidas no ar ou de pequenas gotas de saliva lançadas no ato de falar, tossir ou espirrar. A meningite dura cerca de vinte dias e pode deixar seqüelas.
Esta é a forma mais grave, que pode inclusive causar a morte. Já a meningite não-purulenta se dá, de um modo geral, a partir da influência de vírus. Esta seria a forma também conhecida como benigna, ou não contagiosa, que é o caso de Ivete.
Isolamento respiratório para gotículas* • Meningite bacteriana indeterminada ou meningocócica, até 24 horas de antibioticoterapia.
Meningite pode ser causada por vírus ou bactérias. A diferenciação só pode ser feita por exames, em especial a coleta de líquido da medula espinhal (punção lombar). MENINGITE VIRAL: é a forma mais comum e mais leve da doença e frequentemente acomete crianças pequenas e bebês, especialmente no primeiro ano de vida.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
A mascara cirurgica é suficiente para proteção contra a meningite, pois sua transmissão se dá por gotículas (precaução por goticula) .
Tipos de precauções e isolamentos:
Isolamento domiciliar Utilizar máscara cirúrgica descartável. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.