O sentido de “antigo instrumento de percussão de origem africana”, espécie de reco-reco, é o primeiro que o Houaiss apresenta no verbete macumba. A riqueza semântica da palavra estaria ligada ao fato de ser tal instrumento “outrora usado em terreiros de cultos afro-brasileiros”.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro).
De um modo geral, as pessoas não pedem para ingressar no candomblé: são convocadas. Em alguns casos, a mãe de santo, ao jogar búzios, recebe a mensagem de que aquele indivíduo precisa participar da religião. Porém o jeito mais comum desse recado ser dado é quando o cidadão “bola no santo”.
Terreiro (do latim terrarium) nos cultos afro-brasileiros, é o local onde se realizam os cultos cerimoniais e são feitas oferendas aos orixás. Embora nem sempre de terra batida, o nome permanece como referência aos barracões e quintais onde as celebrações eram realizadas.
Uma de suas principais características são as oito esculturas de orixás flutuando no espelho d'água. Elas foram instaladas em 1998 e são assinadas pelo artista plástico Tatti Moreno. Representam os orixás Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Nanã e Iansã. À noite, possuem uma bela iluminação cênica.
Na umbanda, são cultuados nove orixás (Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nana Buruquê e Obaluaê/Omulú.