O contrato social, para Locke, surge de duas características fundamentais: a confiança e o consentimento. Para Locke, os indivíduos de uma comunidade política consentem a uma administração com a função de centralizar o poder público.
De acordo com o pensamento de Locke, os indivíduos em seu estado de natureza são livres, vivem sempre em igualdade (uma vez que a natureza lhes proporciona as mesmas vantagens) e, assim, não são dependentes das vontades e desejos de outros homens.
Não é correto afirmar que as concepções do contrato social de Hobbes e Locke são da mesma natureza. Para Thomas Hobbes o homem precisava de um Estado forte, que tivesse poder superior para controlar o egoísmo dos homens para que a sociedade prosperasse.
Acreditava em usar a razão para obter a verdade e determinar a legitimidade das instituições sociais. Quando Locke escreveu os "Dois Tratados sobre o Governo", a sua principal obra de filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo real.
Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.
É a partir deste conceito que Locke desenvolve a idéia de direitos naturais, tais como o direito à liberdade, à vida e à propriedade. A finalidade do governo civil, segundo Locke, é a garantia e a preservação destes direitos naturais.
Considerado pai do empirismo britânico e influenciador de vários pensadores empiristas como David Hume, Kant, Voltaire e Adam Smith. John Locke afirmava que o conhecimento provinha de experiências e sensações, que poderiam ser tanto externas, como internas, caso das reflexões e sensações individuais.
High Laver, Reino Unido
29 de agosto de 1632, Wrington, Reino Unido
Resposta. ele defendia a escravidao.
Por essa luta contra o Estado absolutista, Locke foi favorável a um papel limitado para o governo: deveria proteger a propriedade privada das pessoas, uma conquista social contra os latifúndios aristocratas em época de predominância de uma sociedade rural.
O filósofo inglês John Locke foi um dos principais representantes do empirismo britânico. O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências, mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento.
As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para o filósofo empirista, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato.
Para Locke, o homem é anterior à sociedade e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de natureza. ... No estado natural do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um estado de perfeita liberdade e igualdade).
De acordo com John Locke, o Estado tem a função de garantir ao indivíduo a manutenção de suas posses e a segurança delas, ou seja, seria uma instituição responsável por manter o que é de alguém nas mãos daquela pessoa, sem que outro a roube ou se aposse de alguma forma sem autorização do legítimo dono.