Os linfócitos T são originados a partir de células progenitoras linfoides encontradas na medula óssea. Essas células saem da medula em direção ao timo. É nesse órgão que as células sofrem o processo de maturação e diferenciam-se em células T helper, T supressora e T citotóxica.
A tolerância central é a principal forma como o sistema imunológico aprende a discriminar o eu por parte do não-eu. A tolerância periférica é fundamental para prevenir a reatividade excessiva do sistema imunológico a várias entidades ambientais (alérgenos, flora intestinal, etc.).
A tolerância imunológica é o mecanismo que permite que o sistema imune seja capaz de distinguir os antígenos nocivos de suas próprias células e moléculas, impedindo que elas sejam atacadas pelas células T – glóbulos brancos especializados em coordenar a resposta imune contra tumores e agentes infecciosos.
TOLERÂNCIA CENTRAL: Induzida quando os linfócitos em desenvolvimento encontram estes antígenos nos órgão linfóides geradores. Se no timo um linfócito T interage fortemente com um antígeno próprio apresentado via MHC este linfócito recebe sinais que estimulam a apoptose.
medula
Essas células depois de prontas passa por um processo de checagem e a penas uma pequena porção delas são liberadas para desempenhar suas funções no organismo (seleção positiva)a outra parte (que foi selecionada negativamente)é submetida a apoptose, que a morte programada da célula.
Algumas destas mutações vão gerar células capazes de produzir anticorpos de alta afinidade, contudo, outras podem resultar na diminuição ou mesmo na perda da capacidade de ligação com o antígeno. A seleção positiva garante a sobrevivência seletiva de LB produtores de anticorpos de afinidade progressivamente maior.
O timo é uma parte importante do sistema imunológico do corpo. Durante o crescimento fetal e na infância, está envolvido na produção e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos do sangue. Os linfócitos T se desenvolvem no timo e, em seguida, migram para os gânglios linfáticos do corpo.