O domínio islâmico se beneficiou pelo enfraquecimento dos maiores impérios da região, o persa e o bizantino, e se expandiu rapidamente. Muitas das populações dominadas não se opunham aos muçulmanos - como também são chamados os seguidores de Maomé -, que costumavam respeitar as tradições e crenças desses povos.
A civilização islâmica floresceu no século VII d.C., na Península Arábica, e expandiu-se, inicialmente, por toda a região do Oriente Médio e, em seguida, em direção ao norte da África, ao sul da Europa e ao centro do Império Bizantino, na Anatólia (atual Turquia).
Quais as causas de uma expansão tão rápida? A numerosa população árabe, a expectativa de alcançar bons resultados nos saques e a proposta de conversão dos infiéis ao islamismo, à verdadeira religião, estão entre as principais razões que permitiram uma expansão tão rápida.
A religião que os mouros levaram consigo ao invadir a península Ibérica contribuiria, porém, para sua expulsão da Europa. Foi o sentimento antimuçulmano que fez crescer, nos territórios cristãos ocupados, a resistência aos invasores a partir do século XI, principalmente no norte da Espanha.
O Islamismo chegou à Europa de varias maneiras, incluindo através da conquista. Uma nova pesquisa descobriu uma comunidade muçulmana Böszörmény na Hungria, com raízes no século XII, oriunda de comerciantes muçulmanos que faziam o comércio com a Ásia através da Rota da Seda.
O islamismo é uma religião monoteísta que advoga a crença unicamente em Allah. Os muçulmanos acreditam na onipotência e onisciência desse Deus, além de crerem que ele é o criador do Universo.
Muhammad
As profecias de Maomé foram organizadas no Alcorão (ou Corão), o livro sagrado do islamismo. O profeta, que era analfabeto, começa a receber as revelações aos 40 anos de idade, após uma vida quase toda como mercador.
A sharia é a lei islâmica, que faz parte da fé derivada do Alcorão e do hadith, o registro de palavras e atos do profeta Maomé. ... A sharia é a base da legislação saudita e até muito pouco tempo atrás era comum que se aplicassem os "hudud" em público.
Em árabe, a palavra significa "esforço" ou "luta". No islã, isso pode significar a luta interna de um indivíduo contra instintos básicos, o esforço para construir uma boa sociedade muçulmana ou uma guerra pela fé contra os infiéis.
É habitualmente entendida como "guerra santa" travada contra os inimigos da religião muçulmana. Aquele que segue a jihad é conhecido como mujahid. Num segundo sentido, que surgiu posteriormente ao primeiro, pode significar uma luta interior, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita.