A inflação acontece quando a oferta de dinheiro aumenta, desvalorizando a moeda. É percebida especialmente através da elevação de preços, pois a oferta maior de dinheiro reduz o poder de compra dos consumidores.
Inflação de demanda – ocorre quando a demanda (procura) por bens e serviços é superior a quantidade ofertada dos mesmos. ... Inflação inercial – não é causada pela relação entre demanda e oferta e sim pela perspectiva de inflação, amparada pelo histórico da economia.
No Brasil, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) quem define a meta de inflação. Ele é formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central.
"O governo possui instrumentos monetários tais como juros, compulsórios e instrumentos fiscais tais como gastos e tributação para controlar a demanda agregada e logo o nível de inflação." "Um instrumento de curto prazo é a política monetária, a política de juros do Banco Central.
Então, para controlar a inflação, o governo precisa reduzir a necessidade de se financiar com emissão de moeda. Para isso, precisa ajustar suas finanças, cortando gastos e/ou aumentando impostos, num processo permanente. Há tentativas de governos de controlar a inflação “na marra”.
Os três instrumentos tradicionais de política monetária são a taxa de juros no mercado de reservas bancárias, a taxa de redesconto e as alíquotas das reservas compulsórias sobre os depósitos do sistema bancário.
Política Cambial
O Brasil adota o regime de câmbio flutuante, o que significa que o BC não interfere no mercado para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado de câmbio.
A política cambial representa todas as ferramentas utilizadas pelo Banco Central (BACEN) para traçar um valor da moeda brasileira frente às moedas de outros países, como é o caso do dólar norte-americano. Dessa forma, é a política cambial que normatiza o regime de câmbio.
A política cambial ou comercial se trata de um política econômica que abrange medidas adotadas por um país em favorecimento da moeda nacional.