REGULAÇÃO DA SECREÇÃO: A secreção dos hormônios tireoideanos é controlada pelo hormônio hipofisário tireotropina (TSH): Um aumento na liberação de TSH pela adeno-hipófise promove, na tireóide, um aumento na captação de iodeto, na síntese de tireoglobulina e em diversas outras etapas na produção dos hormônios T3 e T4.
As glândulas do organismo humano são chamadas de endócrinas quando o produto é liberado para corrente sanguínea, ou de exócrinas quando a secreção é conduzida para alguma cavidade do corpo, ou para fora do corpo. As glândulas endócrinas secretam substâncias químicas que são chamadas de hormônios.
Ela produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que regulam o seu metabolismo, que é a maneira como o seu corpo usa e armazena energia. A função da tireoide é controlada pela glândula hipófise, localizada em seu cérebro.
O hipertireoidismo acontece quando a glândula tireoide inicia um aumento exagerado da produção e liberação de T3 e T4. Observam-se como sinais da doença: taquicardia, bócio, tremor, pele quente e úmida, alterações oculares, entre outros.
A síntese dos hormônios tireoidianos requer iodo (ver figura Síntese dos hormônios tireoidianos). O iodo, ingerido na alimentação e na água como iodeto, é ativamente concentrado pela tireoide e convertido em iodo orgânico (organificação) dentro das células foliculares pela peroxidase tireoidiana.
A hipófise produz o hormônio estimulante da tireoide (TSH), que induz a tireoide a produzir T3 e T4.
– O hormônio adrenocorticotrófico, ou corticotrofina (ACTH), um peptídeo de 39 aminoácidos produzido pela hipófise anterior, é o principal responsável pelo controle da produção de esteróides pelo córtex adrenal.
A secreção de tireotrofina (TSH) é determinada pelo efeito estimulatório do hormônio hipotalâmico estimulador de tireotrofina (TRH) e pela retroalimentação negativa exercida pelos hormônios tireóideos (HT). Superpostos, atuam outros reguladores e aferências do sistema nervoso central.
O diagnóstico laboratorial do hipotireoidismo é feito através da dosagem sérica de TSH e T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para avaliação da função tireoidiana, com sensibilidade de 98% e especificidade de 92% para definição do diagnóstico.
Este é o caso do hipotireoidismo subclínico, que é uma forma inicial de hipotireoidismo. Os pacientes com hipotireoidismo subclínico costumam ter TSH um pouco elevado, entre 5,0 e 10,0 mU/L, e um T4 livre normal, entre 0.
T3 alto: Normalmente confirma o diagnóstico de hipertireoidismo, sendo indicativo de doença de Graves, principalmente; T3 baixo: Pode indicar tireoidite de Hashimoto, hipotireoidismo neonatal ou hipotireoidismo secundário, sendo necessário a realização de exames complementares para confirmar o diagnóstico.