As principias características da primeira geração modernista são: Nacionalismo crítico e ufanista, resgaste das raízes nacionais, renovação da linguagem, criticando principalmente o academicismo e o parnasianismo; uso de verso livre; crítica à realidade brasileira, principalmente às oligarquias que estavam no poder.
Primeira fase do Modernismo: reconstrução da cultura brasileira, revisão crítica do passado histórico e das questões culturais, abolição da visão de colonizados, nacionalismo crítico, ironia, linguagem coloquial, crítica social.
(PUCCAMP-SP) São características da primeira fase do Modernismo: a) retomada da ficção regionalista, cultivo de uma poesia neobarroca e visão de mundo em perspectiva elitista. ... d) predominância dos temas políticos, crítica ao uso indiscriminado das máquinas e visão de mundo em perspectiva universalista.
Tanto a prosa quanto a poesia foram exploradas nesse período, no entanto, de maneira mais intimista, regionalista e urbana. Além da poesia intimista, merece destaque a prosa urbana, a prosa intimista e a prosa regionalista.
A Poesia de 30 representa um conjunto de obras poéticas produzidas no Brasil durante a segunda geração modernista (1930-1945). Chamada de "Geração de 30", essa período é considerado um dos melhores momentos da poesia brasileira, marcada por um período de maturidade dos escritores.
Ela teria durado até 1945. A década de 1930 foi marcada por vários acontecimentos: confronto entre liberalismo e comunismo; ascensão de regimes totalitários, como o nazista na Alemanha e o fascista na Itália; depressão econômica mundial; criação da Organização das Nações Unidas; popularização do rádio e do cinema.
Na Geração de 1930, a literatura passou a se voltar mais à realidade social brasileira, e sua prosa dividiu-se em três vertentes. A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino, mostrando problemas sociais decorrentes da crise. ... Já a prosa intimista representava uma inovação do período.
O “Romance de 30” reúne diversas obras de caráter social da segunda fase do modernismo no Brasil (1930-1945). Influenciados pelo movimento Neorrealista, esses romances são chamados de romances neorrealistas ou romances regionalistas. Isso porque abordam aspectos de algumas regiões do país, como a seca do Nordeste.
A temática agrária aparece no romance regionalista em obras que retratam o problema da seca, como O Quinze (1930), de Raquel de Queirós, e Vidas secas (1938), de Graciliano Ramos, ou a decadência dos engenhos de açúcar, como Menino de engenho (1932), Bangüê; (1934) e Usina (1936), de José Lins do Rego.
A publicação, em 1928, de A bagaceira, de José Américo de Almeida, costuma ser indicada como marco inicial dessa série de obras cuja intenção básica foi a denúncia dos problemas sociais econômicos do nordeste, dos dramas dos retirantes das secas e da exploração do homem num sistema social injusto.
Na Literatura, o neorrealismo corresponde à segunda geração do modernismo, com temáticas notadamente nacionalistas e regionalistas. De tal modo, as obras de caráter realista e naturalista foram destacadas pelo realismo social, a prosa de ficção, o romance e a poesia social de 30.
Romance Modernista É um protesto, uma revolução, uma inquietação social. A forte crítica à sociedade e suas convenções é explorada ao extremo.
Características Principais do Neorrealismo As obras neorrealistas são marcadas pela forte influência política da militância esquerdista. Ao observar essas produções é possível notar a presença da luta de classes (entre a burguesia e o proletariado), o anticapitalismo, o comunismo, o socialismo e o marxismo.
As características comuns aos romances de 30 são a verossimilhança, o retrato direto da realidade em seus elementos históricos e sociais, a linearidade narrativa, a tipificação social (indivíduos que representam classes sociais) e a construção ficcional de um mundo que deve dar a ideia de abrangência e totalidade.
263. (CENTEC-Bahia) São características do romance regionalista de 1930 presentes no trecho: linguagem coloquial e flagrante da relação homem X estruturas sociais. ... concisão de linguagem e incorporação de mitos regionais.
Questão 3. São características da obra de Jorge Amado, exceto: a) Produziu uma literatura ideológica nos anos 30 e 40, vertente que abandonou na última fase de sua produção literária, abrindo espaço para o romance de costumes provincianos, entre eles Gabriela, Cravo e Canela e Dona Flor e Seus Dois Maridos.
O autor Graciliano Ramos não faz grandes inovações linguísticas, o foco dele é na narrativa. Como o importante é o retrato da situação do homem nordestino, os floreios na linguagem são evitados. O estilo de escrita é claro e conciso. Em certos trechos, lembra o modo de fala mais rude do interior que Ramos retrata.
Onde mostra as diversas dificuldades da família ao longo da trama desde os desejos de Sinhá vitória de ter uma vida melhor com a família, de Fabiano de querer que seus filhos fossem fortes como ele para superar os desafios da seca e vai até mesmo mostrando que até os "amigos da família" como o papagaio tiveram que ser ...
Vidas Secas é um profundo retrato da sociedade brasileira, sobretudo de seus problemas sociais. Dessa forma, Graciliano traça uma crítica social retratando as dificuldades encontradas por uma família pobre de retirantes. Eles tem de conviver constantemente com a miséria e a seca que assola o sertão nordestino.
O cenário do trecho narrado é o sertão nordestino cuja população sofre os efeitos típicos da caatinga como a sede, a fome e a pobreza decorrentes da seca profunda que assolava a região retratada no fragmento transcrito e em toda a obra.
O foco narrativo de Vidas Secas Vidas secas é narrado em terceira pessoa, ou seja, possui um narrador externo onisciente. No entanto, é muito comum o leitor ter a impressão de que a narrativa é feita pelas personagens do livro, em primeira pessoa.
Livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos publicado em 1938. A obra faz parte da segunda fase do modernismo (geração de 1930). O livro aborda a pobreza e as dificuldades da vida do retirante no sertão nordestino, narrando as fugas de Fabiano e da sua família da seca.
O romance conta a história de uma família de retirantes do sertão brasileiro.
“Mudança” narra as agruras da família sertaneja na caminhada impiedosa pela aridez da caatinga, enquanto que em “Fuga” os retirantes partem da fazenda para uma nova busca por condições mais favoráveis de vida. Assim, pode-se dizer que a miséria em que as personagens vivem em Vidas Secas representa um ciclo.
Importância do livro O romance Vidas Secas, publicado em 1938, consegue a proeza de apresentar de maneira sintética uma visão da sociedade brasileira em seus níveis mais profundos. Há a dimensão social da exploração e da opressão política.
Foi justamente o nome de um dos personagens mais emblemáticos do livro, Baleia, a primeira escolha de Graciliano para o título, como se vê na capa do datiloscrito original da obra. ... Daniel Pereira, irmão de José Olympio, trocou amargas por secas e Graciliano se convenceu de que esse seria o melhor nome para o livro.