Drenos são equipamentos usados para a remoção de ar ou fluídos já presentes na região interna de uma cavidade ou ferida, além de também ser uma forma de prevenção ou de orientar trajetos fistulosos.
O dreno de Kehr é introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, recomendado para a drenagem externa, descompressão ou após anastomia biliar, como prótese modeladora, devendo ser fixado por meio de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea.
Além disso, é especialista em Medicina Familiar e Ambulatorial pelo Hospital Italiano de Buenos Aires (2012), e em Auditoria Médica certificado pela Universidade Tecnológica Nacional (2019). Possui também diploma em Educação para a Saúde e Desenvolvimento Integral pelo Grupo Congreso de Educación (2011).
Líquido amarelo claro, que pode ter um leve tom de vermelho. Não é viscoso, ou seja, com uma consistência gelatinosa. Não é purulento, em que há pus, exceto quando a região está inflamada.
Quando se constata cálculos menores que 2 cm é sugerida a papilotomia no centro cirúrgico ou a coledocostomia, deixando ao final da exploração um dreno de Kehr, para assim poder remover os possíveis cálculos.
Na maioria dos casos é possível tomar banho com o dreno, porém não se deve molhar o curativo da ferida, porque aumenta o risco de infecção. Assim, caso o dreno esteja no tórax ou abdômen, por exemplo, pode-se tomar banho da cintura para baixo e depois passar uma esponja na região de cima para limpar a pele.
Na maioria dos casos, o dreno é inserido abaixo da cicatriz da cirurgia e, é fixado com pontos ou grampos, e pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas. O dreno pode ficar colocado em várias regiões do corpo e, por isso, existem diferentes tipos de drenos, que podem ser de borracha, plástico ou silicone.
A obtenção de êxito na desobstrução depende de alguns fatores como: tempo que este dreno está obstruído, se estava fechado o clamp, ou da coagulação da drenagem. Deve-se comunicar o médico de modo que ele possa tracionar, retirar ou conforme o caso colocar outro dreno.
Podem ser classificados em: – Dreno aberto, ex.: penrose; – Dreno de sucção fechada; – Dreno de reservatório; – Cateteres para drenagem de abscesso.
Os dispositivos podem ser utilizados em vários contextos em que seja preciso possibilitar a saída de líquido de uma determinada cavidade corporal. O modo de uso e controle dos drenos depende especificamente de cada tipo de dispositivo.
Os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal utilizam o princípio da sifonagem subaquática que funciona como uma válvula unidirecional, também denominada drenagem pleural fechada ou drenagem em selo d’água.
Os cateteres (drenos tubulares) são apresentados na forma de tubos, menos flexíveis que os laminares. Os principais usados são: Nelaton, Foley, Malecot e Pezzer.
O uso desse dreno é indicado em casos de cirurgias de via biliar em que há pretensão de realizar a colangiografia posterior, quando se constata má drenagem biliar ou papilite, e também em casos de cálculo residual que não foram retirados pelo médico, além dos pacientes com neoplastia inoperável.
Não se esqueça de sempre lavar as mãos com água e sabão antes e depois de cuidar do doente. Retire anéis, pulseiras e relógios, pois eles podem transmitir doenças. Mantenha a casa limpa e arejada, principalmente o local em que o paciente dorme. Mantenha roupas de cama limpas e troque-as regularmente.
A principal finalidade destes aparelhos consiste em criar ou determinar um percurso artificial (de menor resistência) entre uma ferida ou cavidade e o meio externo, de forma que as secreções possam ser eliminadas percorrendo um trajeto mais curto.