A história está dividida entre antes de Cristo (a.C) e depois de Cristo (d.C.), porque o calendário cristão que usamos tem como ponto de divisão o nascimento de Jesus Cristo.
essa possibilidade foi claramente demonstrada, por exemplo, após o choque do petróleo, nos Estados Unidos, onde a economia entre 1974 e 1988 cresceu 35%, sem aumentar um só quilowatt no consumo de energia elétrica, embora no período se construíssem milhões de residências e de áreas comerciais e industriais;
Um século começa em um ano 01 e termina em um ano 00. Por exemplo, o século XX começou em 1901 e terminou em 2000 e o século XXI começou em 2001 e terminará em 2100. No entanto, para alguns, que reconhecem as alterações feitas ao calendário Gregoriano em 1582, um século começa em um ano 00 e acaba em um ano 99.
Por outro ângulo, só recentemente o Ministério de Assuntos Fundiários proibiu por portaria novos assentamentos de reforma agrária em áreas de floresta primária. Já em 1997, uma Comissão Externa da Câmara dos Deputados apontava, em relatório sobre a atuação de madeireiras estrangeiras na região, que os assentamentos de reforma agrária eram responsáveis por mais de 50% do desmatamento na Amazônia. Nos últimos 30 anos, 88,15% das terras destinadas à reforma agrária estavam na Amazônia. E a razão é simples: trata-se da área com menor resistência política e empresarial às desapropriações, além de a que mais terras públicas contém.
Além do mais, essa expansão urbana gerou a devastação ambiental e a ocupação de áreas de risco e/ou de preservação permanente. Simultaneamente, seguiu o processo de assoreamento dos rios, agora pela deposição de esgotos não-tratados, erosão de margens desprotegidas e carreamento do lixo não-recolhido.
Trata-se de produtos cuja fabricação os países industrializados vêm abandonando progressivamente, dados seus altos custos ambientais e energéticos (no alumínio, por exemplo, a energia representa 47% do custo final). O Japão, um desses casos, produzia 1,1 milhão de toneladas de alumínio por ano. Baixou a produção para apenas 41 mil toneladas/ano, destinadas a um estoque estratégico, e passou a importar o restante, inclusive do Brasil.
A CPDS contratou, por licitação, seis diagnósticos setoriais: agricultura sustentável; gestão de recursos naturais; cidades sustentáveis; redução das desigualdades sociais; infra-estrutura e integração regional; ciência e tecnologia. Após as discussões desses seis diagnósticos em seminários regionais e num seminário nacional, em Brasília, eles foram sistematizados naquele documento, que está agora em cada estado e ainda será debatido em outro seminário nacional. Ao fim deste, ter-se-á uma proposta de Agenda 21 brasileira, de desenvolvimento sustentável para o país.
Conforme padronização da norma internacional para representação de data e hora da Organização Internacional de Padronização (ISO), a década de 2020, também referida como anos 2020, década de 20 ou ainda anos 20, compreende o período de tempo que iniciou-se em 1 de janeiro de 2020 e terminará em 31 de dezembro de 2029.
Hoje, os países industrializados, com 19% da população mundial detêm, segundo o PNUD, 86% do produto e do consumo, 82% das exportações, 71% do comércio mundial, 68% dos investimentos diretos, 74% linhas telefônicas e 93,3% dos usuários da Internet. Os 10 países mais ricos detinham, já em 1993, mais de 80% dos gastos mundiais com pesquisa e desenvolvimento. Controlavam 95% das patentes registradas nos Estados Unidos e 80% das concedidas nos países em desenvolvimento - a concentração do conhecimento, na chamada "era do conhecimento".
Tanto nos cerrados quanto na Amazônia estão diante de todos os desafios de definir políticas adequadas para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade, a mais rica do planeta, fonte dos futuros medicamentos, dos novos alimentos, dos novos materiais que substituirão os que se esgotarem. Da mesma forma, o desafio de definir uma política de conservação e uso sustentável para esses biomas - que substitua o atual vale tudo, onde as migrações constituem um precaríssimo substituto para a ausência de políticas de renda e emprego.
Não é exatamente surpresa. Desde os primeiros anos da década de 90, seguidos diagnósticos têm apontado a falta estrutural de competitividade das exportações brasileiras. Essencialmente, por falta de inovação tecnológica real. Para compensar, recorre-se à apropriação de fatores ambientais, como se fossem financeiros. E à mão-de-obra barata, aos salários reais deprimidos. É o que diz, por exemplo, o Relatório do Desenvolvimento Humano no Brasil (PNUD, 1996).
Nas exportações agrícolas, por exemplo, mesmo com as commodities alcançando seu mais baixo preço em 150 anos - ou talvez por isso mesmo -, continua-se recorrendo à apropriação de custos ambientais como se fatores financeiros fossem. Em boa parte do agribusiness, um dos custos do modelo é uma taxa brutal de erosão, que pode chegar a 10 quilos de solo perdidos por quilo de grão produzido e a uma perda anual de um bilhão de toneladas de solo por ano, segundo documentos governamentais. Solo cuja fertilidade terá de ser reposta por insumos químicos, de alto custo, mas que não melhorarão o preço das commodities exportadas.
Isso ocorre porque no calendário cristão não houve o ano zero. Ele teve início já no ano 1 depois de Cristo. Assim como o século 21 não começou em 2000, mas em 2001, as décadas também só começam no ano 1 de cada uma delas.
O questionamento de novas barragens não ocorre apenas pelo ângulo das perdas e desperdícios na matriz energética - cuja eliminação deveria ser prioritária. Vem também pelo ângulo ambiental.
Ângulo particularmente complicado é o do subsídio aos produtos eletrointensivos, como alumínio, silício metálico, gusa, que consomem, por exemplo, 50% da energia gerada em Tucuruí. São produtos que têm tarifa elétrica subsidiada entre 30 e 66%, com prejuízo de subsídios contabilizado (em 1997) de R$ 200 milhões/ano.
O modelo de desmatamento intensivo - para que haja mecanização intensiva -, aliado à aração e revolvimento da terra na entressafra, deixa o solo exposto à erosão pelas chuvas, pelos ventos e pelo sol. O solo carreado para os cursos d'água desprotegidos vai assorear os leitos e degradar os recursos hídricos, inclusive pela carga de agrotóxicos. O custo pode ser estratosférico, como demonstra o caso do Oeste catarinense.
Os próprios judeus, que escreveram o Velho Testamento, chegaram a outra conclusão. De acordo com sua interpretação dos textos sagrados, estamos hoje no ano 5780 – e a data que Dionísio estipulou para o nascimento de Cristo equivale ao ano 3760 do calendário deles.