Movimento Higienista Brasileiro Convencionou-se chamá-lo de “movimento higienista” (Soares, 1990) ou “movimento sanitarista” (Hochman, 1998). Este movimento tem uma idéia central que é a de valorizar a população como um bem, como capital, como recurso talvez principal da Nação (Rabinbach, 1992).
O higienismo urbano era apontado como solução para problemas sociais durante o período imperial, criando maiores condições para a repressão aos pobres no Império. Um dos grandes problemas que assolavam o Rio de Janeiro durante o século XIX eram as constantes epidemias que atingiam a população da capital do Império.
O legado indígena para os brasileiros Todos se depilavam, cortavam e lavavam os cabelos. Para isso, usavam produtos vegetais como o óleo de andiroba e extrato de pitanga, que ainda hoje são usados na indústria de higiene pessoal. Também veio deles o costume de tomar banho diariamente, ato que os portugueses evitavam.
O papel higiênico só foi criado no final do século 19. Antes disso, a higiene era feita com o que tinha disponível ao alcance das mãos ou a própria mão. Os ricos podiam usar pedaços de tecido feito de linho limpos, enquanto os pobres usavam (além da mão) ?? trapos velhos, musgo e folhas.
A palavra 'higiene' não constava no vocabulário até o século XIX. Plantas perfumadas eram queimadas para disfarçar mau cheiro. Hábito de esvaziar penicos pela janela estava em toda parte, dos pobres aos ricos. ... A fim de se tornarem os quartos toleráveis, queimava-se plantas perfumadas para disfarçar o mau cheiro.
Os desodorantes, só foram inventados em 1888 e os antitranspirantes, que poderiam ser de grande utilidade no ambiente de banhos reduzidos, só surgiram no começo do Século XX, em 1903. ... Por fim, antes do Século XX, a higiene íntima, no caso das mulheres, era desaconselhada porque se supunha que ela as deixava estéreis.
Os egípcios, mais ou menos em 3 mil antes de Cristo, usavam uma pasta feita de flores, folhas de menta, pimenta e sal. Em Roma, no mesmo período, era comum usar um pó obtido das cinzas dos ossos de animais (e misturado com ervas e areia). Na Idade Média, o hábito era fazer um bochecho com urina.
O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. ... As cerdas de náilon, como conhecemos, surgiu apenas em 1938.
Os primeiros relatos históricos sobre o hábito de se tomar banho remontam à época dos antigos egípcios. ... Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia.
A principal finalidade dos banhos para a antiga civilização indiana ligava-se diretamente à religião, de modo que haveria um significado simbólico do ato de banhar-se nos rios, provavelmente ligando-os com as divindades e servindo como ritual de purificação.
Você sabia que o hábito de tomar banho todos os dias é uma invenção indígena? Pois é, o costume de se lavar diariamente no final da tarde era uma tradição indígena que acabou sendo copiada pelos colonizadores portugueses. Os índios brasileiros eram muito limpos.
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo.
A esperança de vida à nascença era de cerca de 33 anos na Europa Ocidental por volta de 1830, 40 anos em 1880 e praticamente duplicou no período que se seguiu, tendo a grande melhoria ocorrido na primeira metade do século XX. ... A esperança de vida mundial aumentou de menos de 30 anos em 1880 para praticamente 70 em 2000.
Na maior parte dos países a média é de um banho por dia, sendo eles Indonésia, França, Estados Unidos, Espanha e Índia.