A microbiota residente tem um papel fundamental no para a manutenção e saúde do organismo. Durante o nascimento, o bebê vem de um ambiente estéril e entra em contato com uma variedade de microrganismos que irão colonizar suas superfícies e desempenhar diversas funções.
Microbiota residente e transiente
II – Flora residente A flora residente existe normalmente na epiderme onde se multiplica, tendo funções importantes na prevenção da colonização com a flora transitória. Esta flora é constituída principalmente por bacilos e cocos Gram positivos e anaeróbios.
Resposta. Flora residente ou permanente da pele. − É composta pelos microrganismos que vivem e se multiplicam na pele; − Podem resistir por longo período. − Esses microrganismos diferem tanto qualitativa quanto quantitativamente, dependendo do local de alojamento no corpo e da população bacteriana envolvida.
− É passageira e de fácil remoção; − Os microrganismos que a compõem são viáveis por apenas um curto período; − Estas bactérias são mais fáceis de serem removidas, pois se encontram na superfície da pele, junto à gordura e sujidades.
O primeiro deles é a microbiota, que é definida como o conjunto de microrganismos (não só bactérias, mas também fungos e vírus), que habitam um certo ambiente do corpo – por exemplo, pele, trato gastrointestinal ou vias respiratórias¹.
“A flora intestinal saudável tem inúmeros benefícios tais como a prevenção de infeções provocadas por microorganismos, redução de diarreias, obstipação e gases, melhoria do processo de digestão, eliminação de toxinas, estimulação do sistema imunitário, normalização de produção de vitaminas do complexo B e K no ...
Dentre suas inúmeras funções, podemos destacar:
A flora de microorganismos dentro e sobre o corpo humano está submetida a constantes mudanças. Fatores como a idade, alimentação,higiene, regulação hormonal podem alterar o balanço desses microorganismos.
A maioria das infecções humanas são causadas por patógenos oportunistas, ou seja, aqueles que tipicamente compõem a microbiota normal do paciente e passam a gerar processo patológico quando inseridos em sítios desprotegidos (ex: sangue e tecidos), como Escherichia coli e Candida albicans.
Na pele, encontram-se dois tipos de flora: residente e transitória. A flora residente, que não é atingida pela lavagem das mãos, localiza-se em camadas mais profundas e pode ser inativada por anti-sépticos. As bactérias comumente encontradas são Gram-positivas.
O microbioma humano refere-se aos genomas da microbiota humana e inclui principalmente bactérias, eucariotos e vírus. Na pele, trata-se de um ecossistema com 1000 bilhões de bactérias (até 10 milhões de bactérias / cm² de pele), de pelo menos 19 filos diferentes, 3 principais gêneros e mais de 500 espécies diferentes.
Existe uma relação recíproca entre microbiota e organismo humano: os microrganismos residentes do corpo têm um papel significativo na regulação da fisiologia de seus hospedeiros e na prevenção de infecções patogênicas, enquanto o sistema imune dos hospedeiros é importante na determinação da composição da microbiota1.
Nutrir a microbiota para reforçar a imunidade Felizmente, é possível restabelecer o equilíbrio da microbiota e a integridade da barreira intestinal pelo consumo de prebióticos e probióticos. Os prebióticos são fibras alimentares que servem de alimento às bactérias da microbiota.
A microbiota intestinal é muito importante na condução de vários aspectos do desenvolvimento e regulação de tecidos imunes do hospedeiro, das populações de células imunitárias e mediadores imunológicos.
A resposta celular envolve os linfócitos intraepiteliais (LIE) que atuam na manutenção da integridade do epitélio intestinal. Estes localizam-se nos espaços intraepiteliais do intestino, onde são expostos a uma variedade de antígenos microbianos e alimentares.
As melhores fontes são: alho, cebola, alho-poró, alcachofra, maçã, chicória, cenoura, lentilha, ervilha, manga, pera, melancia, cogumelos, couve-flor, aveia, farelo de trigo, linhaça, batata-doce, batata yacon e biomassa de banana verde.
O intestino delgado é o órgão responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo. Embora o intestino delgado represente praticamente ¾ do sistema digestivo, é muito raro o desenvolvimento de um câncer nesse órgão.