Espaço perivascular refere-se à cavidade ao redor de vasos intracranianos, preenchida de líquor, com cerca de 2 mm de largura, podendo estar patologicamente alargados, com até 4 mm.
Doença da substância branca é uma desordem progressiva causada por um declínio em uma parte dos nervos (substância branca) que conectam diferentes áreas do cérebro entre si e que mandam informações para a medula. Esta desordem pode resultar em desequilíbrio e falta de mobilidade em idades avançadas.
Gliose ou microangiopatia são os termos usados para descrever as pequenas manchas brancas na substância branca do nosso cérebro, que podem ocorrer em alguns indivíduos, sobretudo naqueles com histórico de doenças crônicas, como doença renal, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, ou aqueles que tenham sido ...
A substância branca compreende cerca de metade do volume cerebral. É formada por numerosos feixes que apresentam direções diversas, interligando áreas corticais entre si e com estruturas subcorticais. Os estudos anatômicos que revelaram esses feixes tiveram sua origem na antiguidade.
Os pacientes podem evoluir com sintomas depressivos e ansiosos (crônicos), irritabilidade, intolerância, com algum grau de impulsividade. Em geral esses pacientes têm glioses na substância branca do lobo frontal em quantidade moderada a alta.
Isso porque essas situações favorecem a obstrução de maior quantidade de vasos, o que pode fazer com que sejam formadas mais cicatrizes, que acabam por se agregar e dar origem a alterações neurológicas, como alterações na linguagem e cognição, demência ou AVC isquêmico.
O tratamento das lesões de gliose ou microangiopatia é, basicamente, o bom controle dos fatores de risco cardio e cerebrovasculares associados (doenças crônicas cardíacas, circulatórias em geral, transtornos do sono, obesidade) e evitar-se hábitos de vida correlacionados.
Isso está associado com lesões de matéria branca, infartos lacunares, e, mais recentemente descrito, também com microssangramentos. Não existe um quadro clínico especificamente relacionado, mas sintomas clínicos estão envolvidos: alterações de marcha, alterações urinárias, depressão e declínio cognitivo.
As lesões da substância branca cerebral ou leucoaraiose são um achado neurorradiológico comum na população idosa e principalmente nos indivíduos com fatores de risco cardiovasculares, tais como: hipertensão arterial, diabete mellitus e dislipidemia, existindo atualmente evidência crescente da sua associação com doença ...
Sequência axial FLAIR com hipersinal na substância branca dos lobos temporais. Trata-se de uma inflamação mediada por anticorpos que tipicamente envolve o sistema límbico, mas que também pode afetar a substância branca de outras áreas encefálicas, o tronco encefálico ou os núcleos da base.
A RM convencional é a que então tem papel de destaque no estudo da EM. Um protocolo direcionado para EM deve incluir sequência FLAIR no plano sagital (permite a visão lateral do cérebro), que pode demonstrar as lesões acometendo a interface caloso-septal, o principal marcador de lesão da EM, chamados dedos de Dawson.
O tempo entre sucessivos pulsos de RF de 90º é chama- do de TR, ou tempo de repetição. Enquanto o TE determina o quanto de relaxação no plano longitudinal estará presente no eco, o TR estabelece o quanto de magnetização longitu- dinal se recuperou entre sucessivos pulsos de 90º.
O T2* é um método não invasivo, que mede a quantidade de ferro nos diferentes órgãos. O paciente fica deitado dentro do aparelho (que parece um tubo) e, por alguns momentos, precisa prender a respiração para que as imagens sejam feitas. O exame é rápido e dura cerca de 20 minutos.
As ponderações T1 e o T2 são sequências de contraste que medem as diferenças dos parâmetros T1 e T2 de cada tecido (que são intrínse- cos ao tecido em estudo). O T1 repre- senta as trocas de energia do núcleo de H com o seu meio ambiente e o T2 representa as trocas de energia entre núcleos adjacentes.
Devido à ausência de um contraste T1 ou T2 forte, essas imagens de elevada relação sinal-ruído são designadas imagens de densidade de prótons (LUFKIN, 1999). Todas as partes moles podem ser visibilizadas na RM.
No caso de um apartamento, as tipologias podem ser: T1 (1 quarto), T2 (2 quartos), T3 (3 quartos), T4 (4 quartos), T5 (5 quartos), etc.
O exame todo é feito sem injeção de contraste. T1-IR (inversion recovery) é uma boa seqüência para estudar a anatomia do encéfalo, pois as diferenças de sinal entre substância branca e cinzenta são acentuadas, com a substância branca aparecendo em branco brilhante e a cinzenta (córtex, núcleos da base) em cinza forte.
1) Imagine que um automóvel está se movendo em uma rodovia, de modo que, às 12 horas (t1 = 12h), sua velocidade escalar é v1 = 60 km/h; e, às 14 horas (t2 = 14h), sua velocidade escalar é v2 = 90km/h. O sinal negativo indica que o carro está freando e trata-se de um movimento retardado. ...
São pequenas áreas mais brancas em duas sequências da ressonância chamadas T1 e T2. O significado delas depende muito do local, se há mais alguma outra alteração e do quadro clínico do paciente. Algumas coisas que podem aparecer assim são sangue, calcificações e gordura.
Podem ser observadas áreas de hipersinal espontâneo em T1, correspondendo a hemorragia. Nas sequências SWI são comuns focos de hipossinal (decorrentes de calcificações ou de produtos hemáticos). Após a administração de contraste paramagnético, observa-se realce geralmente heterogêneo desse tumor(1,3).
O que é t1 e t2 em uma Ressonância Magnética? São sequências utilizadas na realização do exame que facilitam o reconhecimento de estruturas anatômicas como gordura, líquidos corporais e estruturas sólidas.
[ Medicina ] Sinal de tonalidade escura, geralmente em imagiologia por ressonância magnética.