Mecanismo de ação A atividade dos AINE como antiagregantes plaquetários e sua capacidade de prolongar o tempo de sangramento devem-se ao efeito inibidor da síntese de prostaglandinas, mediante a inativação da cicloxigenase – enzima que catalisa a síntese de prostaglandinas a partir do ácido araquidônico.
A confusão entre essas classes de medicamentos aumenta quando descobrimos que alguns deles têm mais de uma ação. Por exemplo, o paracetamol e a dipirona são ao mesmo tempo analgésico e antitérmico, enquanto o ácido acetilsalicílico tem essas duas funções e ainda apresenta propriedades anti-inflamatórias.
O papel de Aspirina Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas.
Tomar uma aspirina (nome comercial do AAS, ácido acetil-salicílico) por dia pode não ser nada aconselhável, apesar de muitas pessoas recorrerem a esse hábito para "prevenir" possíveis doenças cardíacas.
Efeitos indesejados: Oito comprimidos de Aspirina são suficientes para causar choque cardiovascular e insuficiência respiratória – isso porque doses altas aumentam o risco de excesso de acidez no sangue e baixa acentuada de glicose.
Aspirina® não deve ser utilizada nas seguintes situações: Úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais agudas); Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica); Alteração grave da função dos rins (insuficiência renal grave); Alteração grave da função do fígado (insuficiência hepática grave);
O AAS, antiagregante plaquetário, inibe a enzima ciclooxigenase, reduzindo a produção de tromboxano A2, um estimulador da agregação plaquetária. Isso interfere com a formação de trombos, reduzindo assim o risco de IAM e AVCi(1).