Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
Para o existencialismo, a angústia é relacionada às escolhas que o indivíduo faz não somente para si, mas também para a humanidade. Trata-se da responsabilidade que envolve o ato de fazer escolhas. ... É o desespero de perder o que nos fez tornar o que somos, ou seja, quando nossas escolhas dependem da escolha de outros.
É uma sensação de que falta algo em sua vida que você não sabe o que é. Depressão é tristeza, enquanto que angústia é aflição. Nós seres humanos temos uma qualidade de angústia que os filósofos chamam de “angústia existencial”. ... Não existe tratamento psicológico ou medicamentoso para este tipo de angústia.
c) Sim, mas apenas na psicologia. O que pode tirar o homem da alienação é a angústia? a) Sim.
Sartre observa que a ma fé acontece quando o indivíduo engana a si próprio, e, a angústia parte da escolha, que mesmo não escolhendo algo, o indivíduo já escolhe.
A diferença entre a angústia e o temor reside precisamente no fato de que a angústia é mais ampla que o temor. O temor é direcionado a um ente determinado da nossa existência, ao passo que o objeto da angústia, ao qual ela se dirige, é "completamente indeterminado" (1986, §30, p. 186).
O homem sartreano é aquele que está por fazer-se, não tem valores que o precedem. ... Lançado no mundo sem perspectivas pré-determinadas, o homem determina sua vida ao longo do tempo e descobre-se como liberdade, ou seja, como escolha de seu próprio ser no mundo. Eis a origem da angústia, do desamparo e do desespero.