Foi ao longo dos anos 1990 que o movimento surdo convergiu no sentido de promover uma campanha para a oficialização dessa forma de comunicação sinalizada, tendo por objetivo buscar, por força da lei, o reconhecimento social e jurídico que lhe havia sido historicamente negado (SOUZA, 1998; BRITO, 2013).
A história dos movimentos surdos começa a ser contada, pela própria comunidade surda (FENEIS, Relatórios de 1993, 1996, 1997), a partir da chegada ao Brasil do francês Hernest Huet, surdo e exdiretor do Instituto de Surdos de Paris.
Tratando do processo de alfabetização de um aluno surdo, exige-se uma formação do docente em LIBRAS, bem como a habilidade no uso de recursos pedagógicos específicos, facilitando, dessa forma, a aprendizagem em na língua materna e o desenvolvimento da criança.
Os depoimentos obtidos, analisados à luz dos Estudos Culturais e dos Estudos Surdos, apontam como principais desafios para a formação de pessoas surdas: a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como disciplina curricular obrigatória na educação básica, a formação docente, o despreparo institucional, a ...
A língua, muito mais que ferramenta para a comunicação, é ferramenta que estrutura o pensamento, individual ou social. ... No Brasil, a língua de sinais é oficial como língua de uso dos surdos. É garantida pela lei 10.
Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, desse total, cerca de 2,2 milhões têm deficiência auditiva em situação severa; e, entre estes, 344,2 mil são surdos.
Em base de pesquisas é possível afirmar que temos em média mais de 9,7 milhões de deficientes auditivos em nosso país.
Libras = abreviação de Língua Brasileira de Sinais. Libras é a língua de sinais usada pela comunidade de surdos no Brasil e já foi reconhecida pela Lei, ou seja, é uma língua oficial, tal como nossa língua falada. A lei que dispõe sobre a língua de sinais é a Lei nº 10.