Conflito de agência é a possibilidade de divergência de interesses entre acionistas e gestores, onde um tenta tirar vantagens do outro de uma mesma situação. ... No Brasil, os principais conflitos de agência ocorrem entre acionistas majoritários e acionistas minoritários.
Em resumo, as razões para Conflitos de Agência podem ser: gestão vinculada do controlador, não-extensão a minoritários de direitos nas ações, expropriação de valor, transações com partes relacionadas, força do Interesse próprio, interesses distintos e diferentes atitudes em relação ao risco, oportunidades de ...
A Teoria de Agência busca explicar os conflitos de interesses que podem surgir da relação contratual entre um principal e um agente. O agente é o indivíduo que, motivado por seus próprios interesses, se compromete a realizar certas tarefas para o principal.
308), os custos de agência são a soma dos: • custos de elaboração e estruturação de contratos entre o principal e o agente; • despesas de monitoramento das atividades dos agentes pelo principal; • gastos realizados pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não serão prejudiciais a ele; • perdas ...
Em geral, para amenizar os conflitos de agência, os acionistas arcam com o custo de agência, que incluem todos os custos relativos para fazer com que os interesses dos administradores visem ao atendimento de seus próprios interesses, que é o de maximizar o preço das ações da empresa.
A governança corporativa tem como marco inicial o trabalho de Berle e Means (1932). ... Ademais, a eficiência com a qual a administração financeira da instituição é executada está relacionada com qualidade da governança adotada pela mesma (WILLIANSON, 1983, 1984, 1988).
A Governança Corporativa engloba o conceito de Controladoria quando se refere ao monitoramento e controle dos administradores. ... Para minimizar o problema de agência, a administração deve ser cercada por um sistema de controle de gestão, no qual os controles devem ser feitos de forma integrada e unificada.
Governança corporativa nada mais é do que um conjunto de processos, condutas, costumes e políticas que tem como principal objetivo garantir que as equipes atuem em conformidade com as boas práticas da empresa. É esse conjunto de práticas que direciona a administração e o monitoramento das atividades da empresa.
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
“A Governança Cooperativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permite aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo sua continuidade e os princípios cooperativistas.
Trata-se de um processo no qual é determinada a forma como a companhia é administrada, refletindo no regulamento interno da organização, em suas políticas e na cultura. Assim, a governança corporativa tem o objetivo de levar a empresa a um sistema de gestão de excelência e com políticas alinhadas ao compliance digital.
O compliance tem o foco no cumprimento das regras e normas internas e externas à organização e na gestão e prevenção de riscos por meio da adoção de práticas pautadas na transparência e na ética. Já a governança corporativa almeja o reforço da reputação da empresa ao mostrar os benefícios da conduta ética empresarial.
O compliance também garante maior qualidade na atividade empresarial e economia de recursos, afinal evita gastos com multas, punições e cobranças judiciais. Ele é ainda um agente de fortalecimento da marca no mercado quando comprova a seriedade e a ética da organização.
O compliance garante que o negócio realize melhorias para conseguir uma atuação cada vez mais adequada e alinhada com o regimento interno. Como consequência, há um importante aumento da qualidade dos processos; Garantia de transparência.
O Compliance determina as conformidades perante as regras, isso é, o respeito ao direito e as normas, e a Governança afirma a ética e os valores da atuação da organização, sendo assim são conceitos distintos, que visam os mesmos objetivos e que andam juntos.
O termo compliance vem do inglês “to comply” e significa estar em conformidade. Na prática, o compliance têm a função de proporcionar segurança e minimizar riscos de instituições e empresas, garantindo o cumprimento dos atos, regimentos, normas e leis estabelecidos interna e externamente.
As práticas de governança ajudam a empresa a comprovar o seu comprometimento com a ética. O compliance, por sua vez, é a ferramenta pela qual uma organização garante que a sua atuação está seguindo as normas do mercado. ... Assim, garante que a organização explore todo o seu potencial dentro do que determina a lei.
O sistema de compliance deve ser compreendido como um guia de princípios e valores que compõem a identidade da organização, com foco em sua longevidade. ... No compliance, a prática é responsável por garantir a transparência, disciplinar relações internas e externas e administrar conflitos de interesses.
Princípio 1: existe comprometimento por parte do corpo diretivo e da alta direção com o compliance eficaz, que permeia toda a organização. ... Princípio 5: as obrigações de compliance são identificadas e avaliadas. Princípio 6: a responsabilidade por resultados conformes é articulada e atribuída claramente.
Como já dito, o compliance é uma função que envolve a conformidade da empresa às leis e normas de órgãos regulamentadores. Um dos seus objetivos é corrigir e prevenir desvios que possam trazer conflitos judiciais para o negócio, sendo comumente atrelado à luta anticorrupção.
Autonomia, independência e conhecimento técnico são características essenciais para os profissionais especializados na gestão da área de compliance.
Uma das principais razões que levam as empresas a continuar investindo cada vez mais em compliance é que elas não estão aplicando as métricas certas e, portanto, não podem dizer o que funciona e o que não funciona.
Além disso, os empresários já entendem melhor todos os benefícios de um programa de compliance, como:
Da mesma forma, o compliance tem a função de prevenir fraudes. ... Diante desse cenário incerto, as práticas de compliance se tornam fundamentais para melhorar os níveis de governança, evitar problemas legais e adequar a rotina da empresa de acordo com as exigências governamentais e de outras companhias.
Nesse contexto, surge o profissional de compliance, chamado de compliance officer quando se encontra em nível de diretoria. Ele é o responsável pela implementação e gestão de todas as práticas da área. Ou seja, é o profissional que, em diferentes níveis, compõe ou lidera esse setor em uma organização.
Originado do verbo “to comply”, significa “agir de acordo com uma regra, uma instrução, lei interna, um comando ou um pedido”. ... Através da atenção ao atendimento das leis externas e criação de normas internas, como um código de ética, que deve ser seguido por todos dentro do negócio e por quem presta serviços à empresa.
Principais ferramentas de compliance
Com origem no verbo inglês “to comply”, que quer dizer cumprir, obedecer, estar de acordo, define-se Compliance como seguir as leis, normas e procedimentos internos das organizações, além de parcerias éticas, seja com o setor público ou privado e seus fornecedores.
O que faz: Identifica riscos, internos ou externos, e cria mecanismos para reduzi-los. Além disso, implanta normas para os processos, orienta a equipe e conduz auditorias periódicas para assegurar a conformidade da empresa a normas e regulamentações.