Quando vemos “grifo meu” em um trabalho acadêmico, algo interessante está acontecendo. Não é apenas um simples destaque em um texto; é como se o autor estivesse apontando e dizendo: “Ei, isso é importante!”.
A expressão: grifo nosso, é utilizada quando fazemos algum destaque na citação de outro autor. Essa informação é importante para registrar que foi você quem deu ênfase ao trecho.
Quando for importante citar integralmente um trecho com mais de três linhas, chamamos de citação direta longa e a forma de grafar é diferente. Deverá obedecer a um recuo diferenciado, normalmente de 4 cm em relação à margem esquerda, reduzir o tamanho da fonte em dois pontos, geralmente para 10, formatar para espaçamento simples e excluir as aspas.
Assim, você não precisa se preocupar com os detalhes exigidos pela ABNT e pode dedicar seu tempo para o que realmente importa: pesquisar e desenvolver o conteúdo do seu trabalho!
O “grifo meu” é como um super-destaque que ajuda a fortalecer o TCC, apontando para uma parte muito importante da citação que se relaciona com o que o estudante está pesquisando.
Os trechos ou textos retirados da Web devem receber o mesmo cuidado do material vindo de outras fontes. Ou seja, deve ser referenciado pelo sobrenome do autor, do ano e página, se constar. Caso não haja nada que indique a página, costuma-se colocar p.1, pois o número da página é elemento obrigatório em citação direta. No caso de ser um arquivo numerado em PDF, usa-se a paginação do documento.
Para começar, melhor a gente descobrir o que é um grifo, não é? Então, grifar é marcar palavras, números, símbolos etc. a fim de chamar a atenção para um trecho da escrita. O grifo seria, então, o meio de evidenciar a parte do texto da qual queremos dar destaque, feito por negrito, itálico ou sublinhado ou por outros meios, como uso de aspas no meio da frase.
E assim como a maioria das regras que utilizamos na produção de trabalhos acadêmicos, é a ABNT que define as regras de utilização do grifo no corpo do texto, e foram nelas que nos baseamos para escrever esse artigo.
Elas podem ser feitas a partir da reelaboração das ideias de um autor, expressando-as as em outras palavras. Estas são as citações indiretas. Ou através da transcrição de trechos de um texto original, nas citações diretas. Confira os dois tipos de citações diretas:
Podemos entender o “grifo meu” ou “grifo nosso” como uma maneira de dar destaque a uma parte específica de uma citação em um trabalho acadêmico, como um TCC, por exemplo. Esse truque é aplicável em qualquer tipo de trabalho da faculdade e, para fazer isso, é preciso fazer a citação em obras de autoria de terceiros.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui a normativa NBR10520, que fala sobre citações de documentos. Nela, é descrito o grifo configura-se como uma alteração no texto. Dessa maneira, é preciso apontar que se trata de um o grifo. Isso deve ser feito na referência em parênteses junto à citação.
Um detalhe: o grifo é chamado “nosso” mesmo em textos escritos por uma pessoa só. “Grifo meu” não é um termo errado, mas o uso da terceira pessoa é uma convenção na escrita acadêmica. Isso porque, em uma universidade, o aluno tem supervisão de um orientador para elaborar as suas ideias e textos. Mesmo que o orientador não seja marcado como co-autor, ele fez parte da elaboração do texto.
O “grifo nosso” é um recurso utilizado nas citações diretas para destacar termos que serão trabalhadas dentro do texto. É uma forma de direcionar a atenção do leitor. Mostrar para ele a ideia central de uma citação que faz parte do argumento do texto. No entanto, não deve ser feito sem nenhum critério. Os destaques precisam fazer sentido com a proposta do texto.
No entanto, o emprego do pronome possessivo na terceira pessoa (grifo nosso) é o mais recomendado pelas universidades brasileiras e pela própria ABNT, mesmo quando o trabalho é escrito por uma única pessoa. Isso é aceito porque entende-se que a produção intelectual foi supervisionada por um orientador. Além disso, indica a modéstia de quem escreve o conteúdo.
Tanto o “grifo nosso” quanto o “grifo do autor” podem ser utilizados somente em citações diretas longas , aquelas que possuem mais de três linhas.
O sistema de autoria da citação direta segue o mesmo modelo da citação indireta, ou seja, sobrenome do autor seguido da data de publicação. Só que neste caso, deve constar o número da página onde foi feita a consulta, indicada por “p.” depois do ano de publicação.
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Neste texto, vamos mergulhar no significado e no papel do “grifo meu” em trabalhos acadêmicos e como essa pequena nota pode fazer uma grande diferença na forma como entendemos e interpretamos as ideias apresentadas.
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“Um arbítrio é puramente animal (arbitrium brut um) quando não pode ser determinado senão mediante impulsos sensíveis, ou seja, patologicamente. Um arbítrio, porém, que pode ser deter minado independente de impulsos sensíveis, e portanto por motivações que só podem ser representadas pela razão, chama-se livre-arbítrio (arbitrium liberum). (KANT, 1980, p. 391-392, B 830, grifo do autor).”