No estômago, onde ocorre produção de suco gástrico, a pepsina (outra enzima), em meio ácido (presença de ácido clorídrico), inicia a "quebra" das proteínas. Do estômago, o bolo alimentar passa ao intestino delgado, onde será banhado por sucos digestivos produzidos pelo pâncreas, pelo fígado e pela parede do intestino.
as proteínas e peptídios não absorvidos pelo intestino delgado, juntamente com outros componentes da fibra alimentar, são digeridas e fermentadas pelas bactérias do cólon, a ácidos graxos de cadeia curta, ácidos dicarboxílicos, compostos fenólicos e amônia, que podem ser absorvidos ou metabolizados pelo intestino ...
A PM é toda proteína verdadeira absorvida no intestino delgado, sendo ela de origem microbiana ou do próprio alimento. Com o uso deste sistema passou-se a considerar a degradabilidade da proteína no rúmen e a separação das exigências dos microorganismos no rúmen e dos animais.
O estudo recomenda que para vacas no terço médio e final de lactação, a ingestão de ureia pode chegar a valores próximos a 200 gramas por animal ao dia, dependendo das exigências nutricionais desses animais. No entanto, para animais no início de lactação, aconselha-se o fornecimento de doses inferiores a essa.
"MANDAMENTOS" PARA FORNECER URÉIA COM SEGURANÇA: ... pretende fornecer uréia para novilhos de 300 kg de peso, então a quantidade máxima diária de uréia é de 90 gramas/animal (30 g x 300/100 kg). Se os animais forem muito pesados, a quantidade diária de uréia não deve exceder o limite de 200 gramas/animal.
Dicas para uso de uréia em dietas de bovinos:
Na dieta de vacas leiteiras, a uréia pode ser utilizada misturada ao concentrado, em volumosos ou na dieta completa. ... Na substituição de um farelo protéico, considera-se que a uréia não possui energia, devendo ser incluída na mistura pela adição de um concentrado energético.
A principal função da ureia na alimentação do gado é melhorar o aproveitamento das forragens de baixa qualidade, aumentando sua digestibilidade. ... Quando se acrescenta ureia ao sal ou à forragem picada, esta ureia fornece nitrogênio para as bactérias.
Ureia protegida ou ureia de liberação lenta: é basicamente a ureia pecuária revestida por camadas de polímeros e/ou ceras vegetais. Esse processo visa reduzir a velocidade de liberação de nitrogênio no rúmen, fazendo com que a microbiota tenha mais tempo de utilização em seu metabolismo.
Autoria: PEREIRA, L. G. R.; GUIMARÃES JÚNIOR, R.; TOMICH, T. R. Resumo: A uréia (NHrCO-NH2) é um composto orgânico sólido, solúvel em água e higroscópico. Quimicamente classificada como amida, pertence ao grupo de compostos nitrogenados não protéicos.