Quanto Adicionar de K para Saturar a CTC do Solo
A capacidade de troca de cátions (CTC) corresponde à soma das cargas negativas nas partículas microscópicas do solo (fração argila, e matéria orgânica) retendo os cátions, tais como cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), potássio (K+), sódio (Na+), alumínio (Al3+) e hidrogênio (H+).
O cálculo de calagem baseado no método da elevação da porcentagem de saturação de bases consiste na seguinte fórmula:
Esta quantidade é o equivalente para elevar o pH (neutralizar a acidez) de 20 metros quadrados do jardim. Lenvando-se em consideração a dose de 150 gramas por metro quadrado (a dose recomendada geralmente varia entre 100 a 300 gramas por metro quadrado de terreno).
A quantidade de calcário necessária à correção da acidez é determinada pela análise da terra. Varia geralmente de 6 a 7 t/ha na abertura de área e de 1 a 3 toneladas por hectare a cada 2 a 5 anos.
f = 100 / PRNT do calcário usado. Seja um calcário com PRNT de 80% que vai ser usado para a calagem. Logo, f = 100/80 = 1,25.
Por exemplo, a saturação de cálcio é o seu teor dividido pela CTC total e multiplicado por 100, ou seja: Ca% = Ca ÷ CTC x 100. Assim é possível se calcular a saturação de todas as bases individualmente e expressa-las em porcentagem. As bases determinadas na análise do solo são cálcio, magnésio, potássio e sódio.
Refere-se à proporção de cátions básicos trocáveis (taxa percentual, V% =100. S/T) em relação à capacidade de troca determinada a pH7. A expressão alta saturação se aplica a solos com saturação por bases igual ou superior a 50% (Eutrófico) e baixa saturação para valores inferiores a 50% (Distrófico).
A CTC efetiva é obtida da soma dos cátions que efetivamente podem ser trocados no complexo de cargas. ... A diferença entre a CTC a pH 7.
Existem dois tipos de CTC: a CTC efetiva e a CTC a pH 7.
Capacidade de troca de cátions (CTC) de alguns coloides do solo sob condições tropicais. ... A capacidade de troca de cátions (CTC) de um solo, de uma argila ou do húmus representa a quantidade total de cátions retidos à superfície desses materiais em condição permutável (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al3+).
Magnesiano: teor de MgCO3 entre 10 e 25%; Calcário dolomítico: teor de MgCO3 acima de 25% e baixo teor de cálcio; Calcário filler: calcário que apresenta granulometria fina (indicado para plantio direto já que nesse caso não é possível revolver o solo).
Em função do teor de MgCO3, os calcários são classificados em: calcíticos, com teor de MgCO3 inferior a 10%; magnesianos, com teor mediano de MgCO3 entre 10% e 25%; e dolomíticos, com teor de MgCO3 acima de 25%. Em função da natureza geológica, os calcários são também classificados em sedimentares e metamórficos.
Descrição: Calcário com maior concentração de óxido de cálcio e magnésio. Aplicação: Indicado para a correção de solo com deficiência de Óxido de Cálcio (CaO) e Óxido de Magnésio (MgO).
O calcário deve ser aplicado cerca de 3 meses antes do plantio da cultura. Assim, há tempo de reagir com o solo e reduzir a acidez. Lembrando que o calcário no solo precisa de umidade para reagir. Assim, dependendo da região, essa aplicação deve ser feita ainda antes dos 3 meses.
A aplicação do calcário no solo pode ser
O calcário deve ser espalhado uniformemente ao longo do terreno, o que aumenta a superfície de contato e facilita a reação. No caso de solos ácidos e com calagem superior a quatro toneladas por hectare, é recomendável a aplicação parcelada do calcário.
O calcário é aplicado no pomar em qualquer época do ano, considerando se é plantio novo ou em produção. Para pomares novo em formação, o calcário é aplicado a lanço na área total com certa antecedência em relação ao plantio das mudas, incorporando o mais profundamente possível, de preferência antes da aração.
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