O termo avaliação psicológica tem sido usado para descrever um conjunto de procedimentos que têm por objetivo “coletar dados para testar hipóteses clínicas, produzir diagnósticos, descrever o funcionamento de indivíduos ou grupos e fazer predições sobre comportamentos ou desempenho em situações específicas” (Hutz, 2009 ...
QUADRO 2.
No diagnóstico diferencial, o psicólogo investiga irregularidades e inconsistências do quadro sintomático e/ou dos resultados dos testes para diferenciar categorias nosológicas.
No Entendimento Dinâmico, busca-se compreender a problemática do sujeito/indivíduo chegando mais profundo na história paciente/cliente com base em um referencial teórico.
" A avaliação psicológica é um conceito muito amplo. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. ... É um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos".
É importante salientar que diagnósticos diferenciais se referem a doenças possíveis do paciente, que possam explicar seus sinais e sintomas, e não a diferentes métodos utilizados para chegar a um diagnóstico. “São hipóteses que podem ser confirmadas ou excluídas, porém, sempre é importante avaliá-las”, diz.
O psicodiagnóstico compreende várias etapas que envolvem a entrevista inicial, a administração dos testes e, por último a entrevista de devolução (Nunes, conforme citado por Cunha, 2000).
A atividade psicodiagnóstica é valorizada na Psicologia por sustentar seu status científico e fundamentar a identidade profissional. ... Diante disso, o Psicodiagnóstico Interventivo oferece aos psicólogos um modelo de identificação profissional mais sólido que o Tradicional.
No processo de formulação da hipótese diagnóstica, deve ser determinada mais de uma possibilidade para a situação clínica analisada, para que seja ampliada a interpretação dos profissionais, principalmente daqueles que emitirão os laudos dos exames complementares.
O psicólogo DEVE encaminhar o paciente para outros profissionais quando sentir necessidade. Alguns casos de TAG podem ser trabalhados só com terapia, outros não, pois requerem tratamento com psiquiatra.
suspeita diagnóstica de disforia de gênero; e • capacidade de decisão preservada. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para psiquiatria geral adulto: suspeita diagnóstica de disforia de gênero em pacientes que não desejam tratamento hormonal e/ou cirúrgico.
De forma geral, para o encaminhamento para o psiquiatra geralmente é necessário agendar uma consulta com o clínico do seu posto de saúde.
Lista dos principais sintomas que podem podem ser sinais de quando procurar um psiquiatra:
O psiquiatra é um profissional graduado em medicina e com residência em psiquiatria. É responsável por diagnosticar e tratar todas as questões de ordem mental, como dependência química, depressão e ansiedade, por exemplo.
É comum que a primeira consulta com psiquiatra seja mais demorada, com até 2 horas de duração, para fazer uma investigação mais completa sobre o paciente e seus problemas.
O ideal é conversar e explicar o motivo pela procura médica ou psicológica, dependendo do que você sente e como você sente o especialista pensará no diagnóstico e nas melhores possibilidades de tratamento.
Na primeira consulta, o psiquiatra pergunta ao paciente o que o levou até ali. Além disso, pede informações sobre ele e seus hábitos. Por exemplo: histórico de transtornos mentais na família, trabalho e relacionamentos. Esses detalhes são importantes para que o médico entenda o paciente.
Entre os principais sintomas que exigem o atendimento de um psiquiatra, estão:
A avaliação psiquiátrica é feita por um médico especialista em psiquiatria, com objetivos de elaboração diagnóstica e de planejamento terapêutico. O psiquiatra colhe a história clínica do paciente e realiza o exame de seu estado mental, que pode ser complementado com exame físico e neurológico, quando necessários.
A avaliação médica psiquiátrica constitui-se em uma avaliação completa, realizada por médico especialista em psiquiatria, com os objetivos de investigar a presença de problemas emocionais, de comportamento ou transtornos mentais, realizar a formulação diagnóstica e plano terapêutico mais adequados ao caso.
Uma abordagem calma, aberta, de aceitação e de não-julgamento é fundamental para facilitar a comunicação. Ouça com cordialidade. Trate com respeito. Empatia com as emoções.
Após traçar o quadro clínico e dar o diagnóstico, o psiquiatra sugere o tratamento mais adequado para aquele caso. Em geral, é multidimensional, incluindo abordagens de terapia e atividades físicas para produzir endorfina. “Quadros leves respondem bem a outras terapias, como psicoterapia, exercícios, meditação e yoga.
Sobre a escolha da psiquiatria, se interessou pela especialidade ainda na graduação em Medicina. "Desde a época da faculdade sempre gostei muito da psicofarmacologia e da neuroanatomia, e no internato me aproximei do exame clínico psiquiátrico, o que de fato foi um diferencial na minha escolha", afirma.
Podemos utilizar a ansiedade como exemplo. Neste caso, o psiquiatra será o responsável por diagnosticar e prescrever a medicação capaz de reduzir os sintomas, diminuindo sua dor. Enquanto isso, o psicólogo trabalhará com o paciente para que ele possa entender os problemas que o estão atormentando e, assim, resolvê-los.
O objetivo é que o paciente conheça a si mesmo e se fortaleça para lidar com as adversidades de seu dia a dia. Em muitos casos o psiquiatra prescreve medicamentos e indica ao paciente que ele procure um psicólogo para fazer a psicoterapia.
A primeira é a Residência Médica em Psiquiatria, com duração de 3 anos, com a possibilidade de um ano complementar em subespecialidade (Psiquiatria Infantil, Psiquiatria Geriátrica, Psicoterapia, Psiquiatria Forense, Álcool e Drogas).