A melhor forma de saber se uma pessoa tem HPV é através de exames de diagnóstico que incluem observação das verrugas, papanicolau, peniscopia, captura híbrida, colposcopia ou exame sorológico, que podem ser solicitados pelo ginecologista, no caso da mulher, ou um urologista, no caso do homem.
Sim. O exame de sangue é chamado “sorologia para HPV”. Ele detecta a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).
Na saúde privada, o teste de HPV ainda custa bem mais caro do que o Papanicolau. Enquanto este último custa por volta de R$ 80 em um laboratório particular, o teste de HPV chega a R$ 230.
Todas as pacientes foram submetidas a exame e coleta por raspagem da cavidade oral e genital para pesquisa do DNA do HPV pela técnica PCR. RESULTADOS: Nenhuma das amostras da cavidade oral foi positiva para HPV, enquanto no genital, o HPV foi detectado em 17 (57%) das 30 pacientes, principalmente o HPV 6b e 16.
Um teste positivo significa apenas que existem cópias virais de HPV detectáveis no exame. Um exame de colposcopia se faz necessário, em alguns casos, para avaliar a presença de lesões causadas por essa infecção.
Sintomas avançados. Quando a infecção é causada por um vírus de alto risco que persiste, pode evoluir para lesões pré-cancerosas e câncer. Nesses casos, pode ser ainda que a pessoa permaneça assintomática ou só apresente sintomas quando o câncer está em estágio mais avançado.
Os tipos de HPV de alto risco mais comuns incluem:
No entanto, é possível controlar os sintomas da infecção por meio de tratamentos indicados por um médico urologista. A doença pode ser tratada por meio de uma cauterização química ou eletrocautério (cauterização com bisturi elétrico), laser ou criocirurgia (congelamento).
Como destacado, o HPV no homem pode provocar as verrugas genitais e, em casos mais graves, lesões pré-câncer e até câncer do pênis. “O principal risco é o câncer de pênis e ânus reto. Mas é bem mais raro que na mulher, visto que apresenta sintomas visíveis”, explica a ginecologista Alessandra Rubino.
O HPV é um vírus contagioso e transmitido, em geral, pelo contato de pele com a pele, e o modo mais comum de transmissão é por meio do ato sexual. Por isso pode ser considerado uma infecção sexualmente transmissível. Mais raramente, pode também ser transmitido por objetos.