Desde Lutero, está claro para os protestantes: a Bíblia é "sola scriptura", ou seja, ela é a única palavra inspirada por Deus, com revelações que nos permitem a comunhão com Ele. Já os católicos questionam a validade dessa doutrina de quase 500 anos. Eles não acham que a Bíblia, por si só, seja suficiente.
No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.
Os cristãos protestantes têm denominado esses livros do Antigo Testamento como "apócrifos", pois neles haveria incoerências e falta de concretização de fatos narrados nesses livros, e não admitem a utilização dos mesmos nas suas listas, não os considerando divinamente inspirados.
Segundo, Jerônimo, que traduziu a Vulgata latina, afirma que este livro não é canônico, e mostra em seus escritos, que os judeus classificaram este livro como apócrifo. ... Só pelo fato da falta de historicidade deste livro, é um elemento suficiente para deixá-lo fora do canôn.
O livro conta a história de duas famílias judaicas aparentadas deportadas em Nínive, na Mesopotâmia e em Ecbátana, na (Pérsia). Tobit, chefe da família de Nínive, fica cego e envia seu filho Tobias para buscar certa importância em dinheiro, guardada na casa de um amigo em uma cidade distante.