Diagnóstico de Hidrocefalia
A hidrocefalia ocorre geralmente em virtude de um bloqueio na circulação do líquido, fazendo com que a pressão na medula e no encéfalo aumente. Sua causa pode estar relacionada com fatores genéticos, ambientais ou herança multifatorial.
Os principais sinais e sintomas associados ao aumento da pressão intracraniana (PIC) correspondem à cefaléia, náuseas, vômitos e letargia, podendo ocorrer sintomas focais devido a lesões ocasionando síndromes de herniação.
Pressão de perfusão cerebral é a quantidade de sangue que vai chegar ao cérebro. Assim, tem relação direta entre a pressão arterial e a pressão intracraniana. Para isso, segue a fórmula: Pressão arterial média – pressão intracraniana = pressão de perfusão cerebral./span>
A monitorização da PIC é feita por meio da análise da pressão liquórica, a partir de parafusos cranianos e cateteres de silicone ou polietileno e, também de fibra ótica, conectados à monitores.
A PPC é a diferença entre a pressão arterial média (PAM) e a PIC, ou seja, quantifica a diferença de pressão que provoca deslocamento de sangue arterial da região de maior pressão (Coração) para a região de menor pressão (Crânio) [2].
Diagnóstico
O aumento da concentração de CO2 no sangue determina dilatação dos vasos provocando aumento do fluxo cerebral e elevação da PIC/HIC. Se ocorrer diminuição da CO2 ocorrerá vasoconstricção e haverá diminuição da drenagem o que também provoca HIC.
O tratamento da HIC deve ser iniciado se: PIC = 15 mmHg nos lactentes, = 18 mmHg em crianças menores de oito anos, e >20 mmHg em crianças maiores e adolescentes10. Drenagem liquórica É uma estratégia utilizada para diminuir a PIC, quando o paciente possui um cateter intraventricular.
Como a calota craniana é um compartimento limitado, a massa encefálica não tem para onde crescer, o que requer medidas para reduzir o inchaço. O período do inchaço é variável. Pode ser de 2 a 3 dias, ou até mais./span>
Ao inchar, o cérebro é comprimido dentro desta estrutura, levando a edemas, coágulos e sangramentos, que podem deixar sequelas no organismo dependendo do local em que a hemorragia ocorre”, alerta o especialista./span>
Recuperação de um Traumatismo Crânio Encefálico Quase todos os traumatizados cranianos passam por um processo de recuperação de grau variável, dependendo da gravidade e número de lesões. A recuperação é mais rápida nas primeiras semanas e mais lenta posteriormente, podendo estender-se até dois anos, após o traumatismo.
Após a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal pode ser normal um tempo (entre 1-4 dias) sem evacuação. Porém, deve ser avaliada de perto pelo seu cirurgião para que efetivamente esse tempo seja o esperado, sem complicações.