Na área da saúde mental, a abordagem psicossocial possibilita articular ciência, práticas clínicas e sociopolíticas, compreendendo os atores em seu cotidiano, o que envolve as dimensões psíquicas, sociais e culturais através das quais os protagonistas, individual e coletivamente, se posicionam.
É uma modalidade de intervenção psicológica que visa acolher e responder às demandas espontâneas por ajuda psicológica no exato momento de sua urgência, colocando à disposição dos discentes um tempo e um espaço de escuta abertos à diversidade e pluralidade de demandas.
O relatório ou laudo psicológico é um documento científico, que tem como objetivo, apresentar os procedimentos utilizados na avaliação psicológica (entrevista, dinâmicas, testes, observação, exame psíquico, intervenção verbal) e as conclusões que visam fornecer orientações, subsidiar decisões ou encaminhamentos.
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
A manifestação de concordância ao laudo pericial surge como uma reafirmação, perante o juiz, da avaliação realizada por profissional competente. Desse modo, quando uma pessoa recorre judicialmente da negativa à solicitação de um benefício, ela é novamente avaliada. Desta vez, por um perito intimado pelo juiz.