Expressão criada para designar, ao mesmo tempo, o processo de reformas urbanas operado a partir de 1903 no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e o prefeito da cidade à época, Francisco Pereira Passos (1902-1906).
A população mais pobre foi removida do centro porque suas casas foram demolidas para a construção de praças, palacetes e mansões para a população mais rica e os pobres pegaram os restos de suas casas demolidas e foram construir barracos para morarem nos morros, onde surgiu as primeiras favelas.
Resposta. Principais medidas implantadas: Reformaram os portos; demoliram os quiosques comerciais de rua; ampliaram as avenidas seguindo o modelo europeu; construíram novos edifícios e proibiram as práticas de capoeira.
A reforma de Pereira Passos no Rio de Janeiro tinha como objetivo modernizar a cidade, acabar com os cortiços, alargar as ruas e estabelecer a higienização local, com saneamento básico e recolhimento de lixo. O Rio de Janeiro era considerado um destino de viagens perigoso, pois a transmissão de doenças era altíssima.
Resposta: O principal objetivo dessas reformas era sanar os graves problemas urbanísticos (como ruas estreitas e malcheirosas e a inexistência de um sistema de esgotos) e eliminar por completo das partes centrais da cidade os cortiços.
Reforma urbana é um termo usado, principalmente no Brasil, para definir um conjunto de políticas públicas e ações de readequação das cidades que tem por objetivo modificá-las promovendo o acesso de todas as camadas da sociedade a sua estrutura e seus benefícios.
A Reforma Urbana Pereira Passos foi uma tentativa de europeização e aburguesamento da cultura por meio de arquitetura, ideais e costumes. A Europa, especialmente as cidades de Paris e Londres, era tida como um modelo de civilização, progresso e modernidade a ser seguido.
Cabe especialmente ao governo municipal promover o controle do processo de desenvolvimento urbano, através da formulação de políticas de ordenamento territorial nas quais os interesses individuais dos proprietários de terras e construções urbanas necessariamente coexistam com outros interesses sociais, culturais e ...
A reforma urbana carioca foi inspirada na reforma feita em Paris no século XIX, entre 1853 e 1870. ... É nesse período que o Rio de Janeiro vê a chegada da energia elétrica e a reorganização do espaço urbano carioca. O prefeito proibiu ainda a atuação de ambulantes.
Foram produzidos no início do século XX, quando surgia o Rio de Janeiro da Belle Époque. A abertura da avenida foi uma das principais marcas da reforma urbana realizada por Francisco Pereira Passos (1836 – 1913), o bota-abaixo, entre 1902 e 1906, período em que foi prefeito do Rio de Janeiro.
As duas formas principais de ver a questão são como uma série de reformas necessárias para a segurança da população e modernização da cidade e como uma série de medidas autoritárias por parte dos grupos governantes.
A nova imagem da cidade era planejada por Pereira Passos, prefeito carioca, que queria dar às nossas terras características mais modernas e europeias, fugindo da visão de atraso e agrícola e, também, de país escravocrata. ... Modernidade era a palavra de ordem.
Resposta. Expressão criada para designar, ao mesmo tempo, o processo de reformas urbanas operado a partir de 1903 no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e o prefeito da cidade à época, Francisco Pereira Passos (1902-1906).
A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados. A anti-varíola foi a vacina responsável por essa revolta.
A Revolta da Vacina foi um motim popular ocorrido entre 10 e 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. ... Além disso, a cidade sofria com sérios problemas de saúde pública. Doenças como a varíola, a peste bubônica e a febre amarela assolavam a população e preocupavam as autoridades.
varíola
Apesar de toda a divergência que gerou, em 31 de outubro de 1904 a lei da vacinação obrigatória foi aprovada pelo Congresso. A essa altura os ânimos já estavam mais do que exaltados. A regulamentação da lei nove dias depois acendeu o estopim que faltava: no dia 10 de novembro tinha início a Revolta da Vacina.
Impedindo a varíola Não há nenhum tratamento estabelecido para a varíola assim que a vacinação é considerada ser a maneira preliminar de prevenção da doença. A vacina da varíola foi introduzida em 1796 por Edward Jenner e usada pelo WHO para erradicar com sucesso global a varíola.
Métodos como escarificação, punção multiplica, injeção intradérmica e broca – rodar um tubo capilar cortado com a vacina sobre a pele – foram algumas das tentativas para introduzir o imunizante, que por vezes não “pegava”.
No Brasil, o primeiro surto de varíola ocorreu em 1555, quando a doença foi introduzida no estado do Maranhão por colonos franceses4. Em 1560, ocorreu uma epidemia relacionada ao tráfico de escravos africanos e em 1562-63, a doença foi trazida pelos próprios portugueses.
HÁ 40 ANOS, A VARÍOLA ERA ERRADICADA DO PLANETA. Um vírus que prejudicava a humanidade havia pelo menos 5 mil anos e foi responsável pela morte de 300 milhões de pessoas somente no século 20. Essa é a ficha corrida da varíola, moléstia que foi erradicada definitivamente do planeta em 1980.
Varíola. Causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, transmitido de pessoa para pessoa pelas vias respiratórias, a varíola apresentou diversos surtos ao longo da história. Entre 1896 e 1980, cerca de 300 milhões de pessoas morreram por causa da doença.
A varíola foi introduzida no Brasil pelos “descobridores” europeus. Com o processo de colonização, a doença foi se disseminando. A primeira referência foi feita por José de Anchieta, em 1561, e a primeira epidemia registrada data de 1563. A vacina chegou ao Brasil em 1804.
Era o BCG, que, após uma série de testes, passou a ser regularmente utilizado como vacina. Primeiro imunizante bacteriano atenuado, o BCG foi introduzido no Brasil em 1925 e é atualmente aplicado em crianças recém-nascidas. Louis Pasteur. Acervo Casa de Oswaldo Cruz.
Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.
Em 1936, o médico sul-africano Max Theiler (1899-1972) concluiu o desenvolvimento de uma vacina contra a febre amarela nos laboratórios da Divisão Internacional de Saúde (IHD) da Fundação Rockefeller, em Nova York, com uma versão atenuada do vírus já reconhecido como agente causador da doença.