O palmito é um produto comestível, tenro, macio e com forma cilíndrica. Ele é extraído no interior da extremidade superior do estipe (caule) de algumas espécies de palmeiras.
O palmito pode ser extraído do caule de diversas espécies de palmeiras, mas as comumente encontradas para consumo são as da juçara, da pupunha e do açaizeiro (ou açaí). A palmeira juçara (Euterpe edulis) é nativa da Mata Atlântica, enquanto que as outras espécies são da Amazônia.
O juçara é o palmito nativo que nasce na floresta da Mata Atlântica, que cobre as encostas do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Um hectare (ou seja uma área de 100 m x 100 m), normalmente, tem 500 palmeiras adultas e cada uma carrega cerca de três cachos com três mil frutos cada um.
O palmito é um alimento extraído de algumas espécies de palmeiras —açaí, pupunha, juçara e real. E apesar dessa variedade, eles têm muito em comum: fibras, cálcio, potássio, sódio, magnésio, zinco, vitamina C e outros antioxidantes.
palmeira juçara
Um dos principais motivos para o desaparecimento da Palmeira Juçara é a extração irregular de palmito. Além do corte ilegal da juçara e a destruição da Mata Atlântica, a extinção de aves e as mudanças climáticas podem levar a espécie à extinção.
Euterpe edulis
Estipe
Quatro opções surpreendentes de caules comestíveis
O caule possui duas funções principais: suporte e condução de substâncias, mas também pode servir como reserva nutritiva. Condução: as substâncias produzidas nas folhas (seiva elaborada) são transportadas pelo caule, através do floema.
As principais funções dos caules incluem a circulação da seiva bruta e elaborada, sustentação do vegetal e a originação de folhas (através das gemas).
As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.