A empresa de alimentos BRF divulgou um comunicado na 6ª feira (21. mai. 2021) confirmando que o dono do frigorífico Marfrig, Marcos Molina, comprou o equivalente a 24,23% de seu capital. Assim, a Marfrig torna-se a maior acionista da companhia que é dona da Sadia, da Perdigão e da Qualy.
Molina participou ativamente das tratativas, incluindo reuniões presenciais com os representantes da Leucadia — ex-dona da National Beef e atual Jefferies Group — entre 23 de junho de 2017 e 16 de março de 2018, mostrou documento obtido pelo Valor Econômico.
O argumento é: até a aprovação de um empréstimo-ponte pelo Rabobank NY, em março de 2018, o frigorífico brasileiro não via nenhuma chance de aquisição de participação da National Beef.
Conheça a Composição AcionáriaQUANTIDADE%MAIORES ACIONISTASMarfrig Global Food S.A.257.267.67131,66JPMorgan Chase & Co.58.109.0757,15Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros¹56.947.8287,01
EXAME As ações do JBS-Friboi e do Marfrig sofrem forte queda na Bovespa com os frigoríficos impedidos de exportar carne bovina industrializada aos Estados Unidos. O Marfrig exportou cerca de 52% de sua produção no Brasil no primeiro trimestre. …
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Nesse intervalo, a Leucadia teria feito contatos com outros interessados na compra da National Beef. “Não havia, no período apontado pela investigação da CVM, um diálogo constante entre a Marfrig e a Leucadia (atual Jefferies Group) que levasse à evolução das negociações entre as duas companhias”.
é controlada por Marcos Antonio Molina dos Santos e Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, cada um com 50% de participação….Composição Acionária.AcionistasAções%(1) Acionistas Controladores343.369.34049,67%(1) Conselho de Administração100.1530,01%(1) Conselho Fiscal731.9270,11%(1) Diretores48.1720,01%
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo sancionador contra Marcos Molina, fundador e dono da Marfrig Global Foods (MRFG3), para apurar o uso de informação privilegiada na compra de ações do frigorífico antes da aquisição da National Beef, em 2018. A informação foi revelada pelo jornal Valor Econômico.
O fundador da Marfrig, Marcos Molina, enfrenta uma acusação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por uso de informação privilegiada. O regulador entende que o executivo utilizou informação ainda não divulgada para compras ações do frigorífico antes do anúncio da compra do controle da National Beef, em 2018.
Ele explicou por que Marfrig (MRFG3) é a maior posição da carteira dele e por que, na visão dele, ela é um melhor investimento agora do que Minerva (BEEF3), JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3).
“Os objetivos e prioridades da BRF continuam inalterados e este movimento é importante, uma vez que a BRF passa a ter um acionista de referência com vasto conhecimento e experiência no setor de proteínas, aliado à uma trajetória de sucesso com posicionamento de longo prazo no Brasil e no exterior”, declarou Lorival Luz, CEO Global da BRF.
Maior produtora de proteína animal do mundo, a empresa teve receita líquida de R$ 270,2 bilhões em 2020, contra R$ 106,9 bilhões das rivais juntas. As duas, porém, levaram vantagem na apuração do lucro líquido somado, com R$ 4,7 bilhões, superior aos R$ 4,6 bilhões registrados pela JBS.
“Essa posição de privilegiada assimetria informacional impõe aos administradores a vedação da negociação com ativos de emissão da companhia enquanto o desenvolvimento de negociação relevante não for adequadamente comunicado ao mercado”, diz o relatório assinado pelo superintendente da SPS, Guilherme Aguiar.
No comunicado, a Marfrig informou que terá atuação passiva na BRF e que pretende diversificar os investimentos da empresa em um segmento que tem complementariedades com seu setor. A empresa também afirmou que não deseja eleger membros para o conselho de administração nem exercer influência sobre atividades da empresa ou promover alterações no controle ou na estrutura administrativa da BRF.