Não há como empreender ou investir sem lidar com ambientes de incertezas, seja no Brasil ou no exterior.
E se estamos tratando de finanças, o propósito é estimar o comportamento futuro do fluxo financeiro do negócio.
Os empreendedores que calculam os riscos são aqueles que tomam medidas em direção aos seus objetivos e encontram maneiras de reduzi-los para avançar com seus negócios. Os riscos estão diretamente relacionados às oportunidades e aqueles que os assumem já têm uma vantagem competitiva. Ponto para os corajosos.
A gestão de riscos financeiros tem como principal objetivo minimizar cenários de incerteza, tanto em relação ao fluxo de caixa de uma organização quanto aos investimentos de uma pessoa física.
Como diz o ditado: quem não arrisca, não petisca. Não há como construir um empreendimento de sucesso sem correr riscos e assumi-los está intimamente ligado ao espírito empreendedor. Se você deixou seu trabalho com carteira assinada para iniciar seu próprio negócio, por exemplo, aceitou correr um risco. Encarar riscos, entretanto, não significa entrar em negócios cegamente, ao contrário, exige planejamento e muito trabalho.
É muito comum não conseguir definir o grau de risco de um determinado fator em função da falta de informações. Há outras causas para a incerteza também, como informações de veracidade duvidosa, excesso de dados, fontes sem credibilidade, dados contraditórios e outros. Quanto maior a incerteza, maior é a chance de algo inesperado acontecer.
Deve ser elaborado com base em dados confiáveis, considerando diferentes cenários: otimista, realista e pessimista.
Sob a ótica interna da empresa, a precificação deve levar em conta o CMV (Custo da Mercadoria Vendida), os gastos fixos e variáveis, impostos, margem de lucro, entre outros aspectos.
Sem pensar muito, os maiores fatores de risco para o empreendedor são o negócio não dar certo e perder dinheiro. Com certeza, esses são os principais medos presentes na mente daqueles que pretendem empreender. Mas há outros riscos inerentes ao empreendedorismo que envolvem, além do risco financeiro, o risco de mercado, extremamente presente no nosso país, em função da crise econômica e da pandemia; o risco da concorrência, que se refere às perdas que podem decorrer de estratégias de marketing e de preço dos concorrentes; o risco de credibilidade, o qual pode estar associado ao lançamento mal sucedido de um novo produto no mercado, por exemplo e, ainda, o risco tecnológico, relacionado a eventuais falhas de tecnologia. Mesmo assim, correr riscos pode valer a pena.
O empreendedor não é um aventureiro, visto que ele não aceita e busca o risco. Com o planejamento do negócio e a análise de riscos, ele faz um balanço entre todos os prós e os contras e, quando assume o risco, faz de tudo para minimizá-lo.
Acontecimentos que estão fora do alcance e do nosso controle, como eventos climáticos e conflitos geopolíticos, podem trazer impactos diretos nas finanças pessoais ou de um negócio.
Se você chegou até aqui, já percebeu que tomar a decisão de empreender nem sempre é uma escolha fácil. É preciso ter coragem e estar disposto a correr alguns riscos. Por isso, a primeira análise que você deve fazer é se você tem o perfil empreendedor. E, olha, se não for o caso, tudo bem. Seja honesto na sua avaliação para evitar futuras frustrações e entenda que você pode aprender a trabalhar e desenvolver essas características.
A precificação de produtos e serviços é uma das estratégias mais importantes de qualquer negócio.
O risco existe, você já sabe, mas o que pode ser feito para eliminar ou minimizar o risco? É essa análise que vai definir sua estratégia. Muitas vezes, pode ser que o custo para executar uma ação alternativa seja maior do que correr o próprio risco, nesse caso, dependendo do contexto, você deve avaliar a relação custo-benefício. Quanto mais formas de reduzir ou eliminar os impactos, a probabilidade, a incerteza, a complexidade e o número de ameaças, menor será o risco.
Os relatórios, demonstrativos e indicadores financeiros só serão fidedignos à realidade do negócio se houver um registro minucioso de todas as movimentações financeiras.
Não é possível fazer um planejamento financeiro, com projeções de lucro, capital de giro ou aumento de vendas, se o empresário não sabe como está a saúde do caixa.
O planejamento financeiro empresarial faz parte da estrutura que alicerça todas as fases de crescimento e amadurecimento de uma empresa no competitivo ambiente dos negócios.