Qual a finalidade da Farmacopeia? Promover a saúde da população, por meio do estabelecimento de requisitos de qualidade e segurança para fármacos, drogas vegetais, insumos, medicamentos e produtos para saúde, e assim apoiar as ações de vigilância sanitária e induzir o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.
Para que servem os medicamentos? Os medicamentos podem ser usados na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de doenças e, também, no controle de sinais/sintomas, como dor, por exemplo.
A Organização Mundial de Saúde considera que há uso racional de medicamentos “quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.”
Um fator que podemos destacar é a seleção de medicamentos, que é um alicerce para a Assistência Farmacêutica, pois a seleção de medicamento proporciona ganhos terapêuticos, estão relacionados com uso racional de medicamentos e benéficos da resolução terapêutica; os ganhos econômicos referem-se à melhoria dos recursos ...
A eficácia terapêutica de medicamentos depende de múltiplos fatores, dentre eles a qualidade do produto, o uso correto e o estado clínico do paciente. Portanto, é importante que a investigação de ineficácia terapêutica envolva a análise laboratorial do produto, principalmente diante de casos graves.
Nos cursos de enfermagem a disciplina de farmacologia possui a importante missão de formar profissionais com conhecimentos científicos que contribuam para a execução de uma terapêutica racional, na qual os riscos sejam apenas aqueles decorrentes da natureza química do fármaco, mas não da ação humana inadequada.
Numa perspectiva global, a Biofarmácia consiste no estudo das relações entre as propriedades físico-químicas dos fármacos, a forma farmacêutica em que são administrados, a via de administração e os efeitos biológicos observados.
Biofarmácia - aspectos gerais, Notas de estudo de Análise Farmacêutica. Biofarmácia pode ser definida como o estudo do modo como as propriedades físico-químicas do fármaco, a forma farmacêutica e a via de administração afetam a velocidade e o grau de absorção dos fármacos.
A biodisponibilidade refere-se à extensão e à velocidade em que a porção ativa (fármaco ou metabólito) adentra a circulação sistêmica, alcançando, assim, o local de ação.
O termo biodisponibilidade representa a parte do nutriente ingerido que tem o potencial de suprir as demandas fisiológicas em tecidos alvos; por definição, não corresponde, na maioria das vezes, à quantidade ingerida.
Quando fármacos de ação sistêmica são administrados por via extra vasculares, a absorção passa a ser um pré-requisito para o efeito terapêutico dos mesmos e a biodisponibilidade passa a ser associada diretamente à qualidade do medicamento (SHARGEL, YO, 2005).
Biotransformação, transformação metabólica ou bioconversão é o processo em que substâncias como fármacos, nutrientes, dejetos e toxinas dentro de um organismo, passam por reações químicas, geralmente mediadas por enzimas, que o convertem em um composto diferente do originalmente administrado.
Os fármacos podem ser biotransformados por oxidação, redução, hidrólise, hidratação, conjugação, condensação ou isomerização; mas, qualquer que seja o processo, o objetivo é de facilitar sua excreção. As enzimas envolvidas na biotransformação encontram-se em muitos tecidos, mas, em geral, concentram-se no fígado.
As reações químicas da biotransformação enzimática são classificadas como reações de: Fase I e Fase II. Reações de Fase I do Metabolismo: Convertem o fármaco original em um metabólito mais polar através de reações de oxidação, redução ou hidrólise.