Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração; Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.
Endocárdio, composto por um revestimento endotelial e um tecido conjuntivo subendotelial. Homólogo à túnica íntima dos vasos sanguíneos. A camada de tecido conjuntivo subendocárdico consiste em fibras colágenas e elásticas sintetizadas por fibroblastos.
O coração é formado por duas câmaras superiores, os átrios, e duas câmaras inferiores, os ventrículos. Os átrios estão separados pelo septo interatrial, e os ventrículos separam-se pelo septo interventricular.
O miocárdio é uma das paredes do coração, representa a porção intermediária e mais espessa, entre o epicárdio e o endocárdio.
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
Miocardite é a inflamação do tecido muscular do coração (miocárdio) que causa a morte do tecido. A miocardite pode ser causada por muitos problemas, incluindo infecção, toxinas e medicamentos que afetam o coração, e por distúrbios sistêmicos, como sarcoidose, mas muitas vezes a causa é desconhecida.
Na maioria dos casos, a miocardite surge durante uma infecção por vírus, como gripe ou catapora, mas também pode acontecer quando existe uma infecção por bactérias ou fungos, sendo que nestes casos normalmente é preciso que a infecção esteja muito avançada.
As principais consequências da miocardite são a falência do bomba cardíaca, ou seja, redução da capacidade do coração de bombear o sangue, e o surgimento de arritmias cardíacas.
Recomenda-se tomar a vacina da gripe anualmente e manter todo o resto do calendário de vacinação em dia. Como as viroses são a maior causa da miocardite, evitá-las é o melhor jeito de prevenir a doença. No caso de atletas, parar os treinos durante viroses e outras doenças e diminuir o ritmo nas semanas posteriores.
Pessoas com miocardite podem sentir dor no peito, palpitações, dor nas articulações, cansaço, desmaios ou febre. Se a inflamação do músculo cardíaco leva a uma redução da função de bombeamento, também podem ocorrer sintomas de insuficiência cardíaca, tais como inchaço das pernas e falta de ar.
Sintomas de Endocardite
A doença é causada pela presença de bactérias na circulação sanguínea e de lesões no endocárdio, ou seja, a patologia só se desenvolve em indivíduos com um histórico de problemas cardíacos. Os microrganismos presentes no sangue chegam até o coração por meio da circulação e se alojam nessas lesões, causando o problema.
O diagnóstico da endocardite bacteriana baseia-se no exame físico, no levantamento da história clínica e na avaliação dos sintomas que o doente apresenta. A hemocultura é um exame de sangue que tem se mostrado indispensável para identificar o tipo de bactéria responsável pela infecção e orientar o tratamento.
Para o diagnóstico podem ser necessários os exames: ecocardiograma; eletrocardiograma; raios-x do tórax; tomografia computadorizada; ressonância magnética; e exame de sangue para detectar a presença de bactérias.
Os antibióticos mais utilizados na profilaxia da endocardite são as penicilinas, os aminoglicosídeos e em algumas situações a vancomicina e as cefalosporinas (Tabela2).
A lesão característica de endocardite é a vegetação, um coágulo de plaquetas e fibrina infectado, contendo ainda leucócitos e hemácias. A vegetação pode estar localizada em qualquer sítio do endotélio, mas freqüentemente ocorre nas superfícies endoteliais das válvulas cardíacas e próteses valvares.
A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea e viaja para válvulas previamente lesionadas, aderindo-se a elas.
A bacteremia ocorre quando as bactérias entram na corrente sanguínea. Isto pode ocorrer através de uma ferida ou de infecção, ou através de um procedimento cirúrgico ou de injeção. A bacteremia pode não causar sintomas e resolver sem tratamento, ou pode produzir febre e outros sintomas de infecção.
O risco de desenvolver a doença de forma mais severa é maior em pessoas com problemas nas válvulas cardíacas, defeitos congênitos, histórico da doença, válvulas artificiais no coração, outros problemas cardíacos e cáries dentárias.
A endocardite bacteriana é o nome dado à inflamação das estruturas internas do coração causada pela contaminação bacteriana. Essa contaminação é originada na cavidade oral e pode levar o paciente a uma internação hospitalar, e em casos mais graves, até mesmo à morte.
Os patógenos diretamente associados à endocardite infecciosa apresentaram taxas elevadas de resistência aos antibióticos mais utilizados para a profilaxia em Odontologia [8]. As bactérias têm mais uma vez evidenciado enorme flexibilidade genética, ao se tornarem resistentes a um antibiótico após outro.
Dessa forma, recomenda-se profilaxia iniciada imediatamente antes do procedimento, terminando 48 horas após (repetindo durante a cirurgia em caso de procedimentos muito prolongados).
De forma geral, a profilaxia com antibióticos é recomendada após procedimentos que envolvam tecidos da gengiva ou da zona periapical dos dentes . Também nas situações que tenham sido realizadas perfurações da mucosa bucal.