Viviam em quase todo o território nacional entre 50 mil e 2,5 mil anos. Ocupavam do Sul ao Nordeste, habitavam cavernas e a floresta, usavam arcos e flechas, boleadeiras e bumerangues feitos de pedra. Alimentavam-se de carne de caça de pequenos animais, peixes, moluscos e frutos.
O calendário tupi-guarani, da primitiva Cronologia dos primitivos habitantes do Brasil, era praticamente exato, por ser fruto da simples observação do céu, das estrelas. O ano tinha 365 dias, mais um quarto de dia, sem que houvesse necessidade de marcação de ano bissexto.
Os povos indígenas desenvolveram uma maneira própria para fazer a contagem do tempo. ... Nele é representado como os povos que viviam no parque indígena podiam associar a passagem do tempo com os fenômenos naturais e também as atividade agrícolas que por eles foram desenvolvidas.
Os povos indígenas também têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo. Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio. ... Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara).
Você deve estar curioso para saber como os índios medem o tempo à noite, sem o auxílio do Sol. Bem, de noite um outro astro entra em cena: a Lua! Ela é o segundo corpo celeste mais importante para os habitantes da floresta. A Lua possibilita não só medir o tempo, como também saber a melhor hora para caçar e pescar.
Muitos povos antigos acreditavam em deuses e os responsabilizam pela ocorrência de fenômenos naturais como chuvas, trovoadas, ventos e terremotos. ... Entretanto, os povos indígenas brasileiros que habitavam o país antes da chegada dos portugueses tinham seus próprios deuses e atribuíam a eles tais fenômenos.
Os egípcios organizavam seu calendário a partir de um ano dividido em três diferentes estações, que eram formuladas a partir da variação das águas do Nilo. ... Tendo a variação da lua como referência, os astrônomos perceberam que o seu calendário tinha uma defasagem de 11 dias em relação ao ano solar.
Povos como os Indígenas Guarani e os Aborígenes Australianos já utilizavam as estrelas para projetarem constelações e a associarem à passagem do tempo, épocas de plantio e colheita, períodos de chuvas e estiagem, calor e frio ou mesmo a mal presságios.
Para identificar os movimentos observados no céu, os astrônomos da antiguidade criaram regiões que eram, basicamente, desenhos formados ao ligar as estrelas no céu, como numa brincadeira de ligar os pontos. Esses desenhos poderiam ser usados como referências e receberam o nome de constelações.
Para conhecer mais sobre a cosmologia indígena, detalhamos a Constelação do Homem Velho (Verão), do Cervo (Outono), Anta do Norte e Colibri (Primavera) e, por último, a da Ema (Inverno). Todas são relacionadas aos Tupi-Guarani. Representa uma anta que caminha pela Via Láctea que, por sua vez, é de Caminho das Antas.
Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno também são visíveis a olho nu (Urano também é visível sob condições espetaculares de observação como um ponto de brilho fraco).
2- O principal astro presente no céu durante o dia é o Sol, que é uma estrela. As estrelas são astros que emitem uma grande quantidade de luz. Por isso são consideradas astros luminosos. O pôr do Sol é o momento no decorrer do dia em que o Sol deixa de aparecer no horizonte, com isso surge à noite.