Os peroxissomos são organelas membranosas presentes no citoplasma das células vegetais e animais, formando vesículas arredondadas, cuja função está relacionada ao armazenamento de enzimas que catalisam o peróxido de hidrogênio (água oxigenada - H2O2), uma substância tóxica que necessita ser degradada.
Os peroxissomos receberam esse nome em virtude da presença de enzimas oxidativas e de sua capacidade de produzir água oxigenada (peróxido de hidrogênio).
mitocôndria
A oxidação de lipídios, ou lipoperoxidação, consiste em uma cascata de reações resultantes da ação dos radicais livres sobre os lipídios. O processo é iniciado pela reação de um radical livre (RL), geralmente um oxigênio molecular, com um ácido graxo insaturado, sendo esse processo propagado por radicais peroxilas.
Os antioxidantes de que o seu corpo precisa
A formação dos radicais livres decorre da metabolização do oxigênio pelo organismo e sua produção ocorre no citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana. Os alvos dos radicais livres (que são células vizinhas) depende do local onde cada radical foi formado.
Compreendendo as etapas da formação de O2-., podemos verificar que os radicais livres são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto é, ou cedem o elétron solitário, oxidando-se, ou recebem outro, reduzindo-se. Portanto, os radicais livres ou provocam ou resultam dessas reações de óxido-redução.
São moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo com elétrons altamente instáveis e reativos, que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Os radicais livres podem combinar com outras moléculas do corpo e, com isso, serem aniquilados rapidamente, caso a produção deles seja pequena.
Em excesso, essas moléculas podem ser tóxicas ao nosso organismo. Os radicais livres podem contribuir para o surgimento de alguns problemas de saúde, como o enfraquecimento do sistema imunológico e o envelhecimento, bem como de distúrbios mais sérios, como artrite, arteriosclerose, catarata, entre outros.
Os radicais livres são espécies (um átomo, uma molécula, um íon) que contêm elétron, desemparelhados, em contraste com a grande maioria das moléculas que constituem o mundo físico e biológico (organismos vivos). Por isso, a maiores deles é reativa e sobrevive pouco tempo no organismo.
O nosso organismo produz radicais livres na respiração e na queima das células. ... Essa agressão provoca, por exemplo, um aceleramento no envelhecimento, uma vez que os radicais se ligam a outras espécies do nosso corpo, danificando, assim, células sadias e produzindo compostos tóxicos e indesejáveis.
Os radicais livres são moléculas com elétrons instáveis presentes em nosso organismo que, quando em excesso, podem precipitar doenças degenerativas e o envelhecimento celular. Hábitos não saudáveis, como o consumo de álcool e de cigarro, são alguns dos fatores que aumentam a quantidade dessas substâncias no corpo.
A TEORIA DO ENVELHECIMENTO E O PARADOXO DOS RADICAIS LIVRES A teoria propõe que o envelhecimento seja causado devido à toxicidade gerada pelos radicais livres em decorrência de um ciclo vicioso no qual mais danos aos constituintes mitocondriais culminam na produção de mais radicais.
Qualquer tipo de tabaco pode estimular a produção de novas placas nas artérias e piorar a aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes das artérias). “Os homens fumantes têm três vezes mais chances de ter um infarto, se comparado aos homens não fumantes. Nas mulheres, esse risco é ainda maior.
Estatísticas confirmam que fumantes têm maior chance de ter câncer de pulmão, infarto, bronquite, enfisema e AVC. O cigarro contém mais de 4,5 mil substâncias tóxicas e causa uma série de doenças.
O fumo faz acelerar um processo conhecido como oxidação do colesterol e favorece a formação da placa de aterosclerose, que é estopim para o infarto. Sem contar o perigo que é a soma do tabaco com o uso da pílula anticoncepcional.
As substâncias inaladas caem na circulação sanguínea e provocam consequências à saúde. Entre as principais doenças cardiovasculares causadas pelo tabagismo estão: insuficiência coronariana, infarto do miocárdio, aneurisma da aorta abdominal, desenvolvimento de arritmias graves e AVC – acidente vascular cerebral.
Quando inalamos sua fumaça, ocorre um súbito aumento da pressão arterial e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue. Com isso, tanto o próprio coração quanto os rins e os vasos sanguíneos ficam sobrecarregados, aumentando o risco de infarto ou AVC.
No caso do fumo, a nicotina leva a liberação de substâncias como a adrenalina e a noradrenalina, que estimulam o coração, elevando o batimento cardíaco ( taquicardia sinusal) o que pode ser perigoso para o paciente.