Jean-Jacques Rousseau
Rousseau (2008) expõe que a desigualdade é quase nula no estado de natureza, limitava-se à esfera física, obtendo força e crescimento com o desenvolvimento de nossas faculdades e os progressos do espírito humano, tornando-se estável pelo estabelecimento da propriedade e das leis.
Tendo em vista manter a liberdade e a igualdade naturais, sem deixar de levar em conta a necessidade da criação do poder político, Rousseau introduz o conceito de vontade geral, condição imprescindível à realização do contrato social, pelo qual a liberdade seria alienada em favor de cada um que, pelo pacto fundador do ...
A ordem social seria, para Rousseau, um direito sagrado fundado em convenções, portanto, não-natural. O objeto de estudo deste livro é, em geral, quais seriam estas convenções. A primeira forma de sociedade, portanto o que mais se aproxima de uma sociedade "natural", seria a família.
No Emílio, Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema educativo que permita ao “homem natural” conviver com essa sociedade corrupta. ... Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão ideal.
“O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto aventura e pode alcançar. O que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui” (ROUSSEAU, 1987, p. 36).
É no Estado em Sociedade que o homem pode atingir sua verdadeira liberdade. O homem livre obedece a princípios totais de liberdade pela vida em sociedade. ...
De acordo com o texto, quando "um" homem submete os demais, isso não é "governo" e nem "corpo político", mas sim escravidão. Nesse trecho, Rousseau faz uma crítica indireta ao absolutismo.