O comprimido de Pozato® Uni deve ser administrado por via oral o mais breve possível após a relação sexual desprotegida, não ultrapassando 72 horas, pois ocorre diminuição da eficácia significativa quando há demora para tomar o comprimido.
Assim, a pílula do dia seguinte só é eficaz se ainda não tiver ocorrido ovulação, durante os primeiros dias do período fértil. Caso já tenha ocorrido fecundação, se houver contacto íntimo, é muito provável que ocorra uma gravidez.
É possível engravidar enquanto está amamentando, e por isso é recomendado voltar o uso da pílula anticoncepcional 15 dias após o parto. Não utilizar nenhum método contraceptivo na amamentação não é muito seguro, pois existem dados de que cerca de 2 a 15% das mulheres engravidam dessa forma.
Para contracepção de emergência, a pílula do dia seguinte constituída de levonorgestrel é permitida, pois este é um progestágeno que não interfere no aleitamento. Já aquelas que contêm estrógeno representam um risco, pois podem influir na produção do leite.
Quem amamenta em livre demanda tem as chances de engravidar reduzidas. Nessas condições, a mulher pode demorar a ovular, já que a sucção da mama estimula a produção da prolactina, hormônio responsável pela produção do leite que, ao mesmo tempo, suprime a atividade ovariana.
Gestação não é contraindicação para amamentação. A gestante pode continuar amamentando se assim desejar e se a gravidez for normal. Deve-se aumentar o aporte calórico e de fluídos. Muitas crianças interrompem a amamentação espontaneamente durante a nova gravidez.
Muitas mulheres não sabem, mas é possível não menstruar durante todo o período de amamentação! Sim, os hormônios responsáveis pela amamentação, ocitocina e prolactina, podem impedir que a menstruação desça normalmente.
A mãe não precisa nem deve fazer o desmame de forma forçada e imediata. O pediatra Carlos Gonzáles explica no seu livro Manual Prático de Aleitamento Materno (ed. Timo) que é possível manter a amamentação durante a gravidez e, inclusive, continuar amamentação compartilhada após o parto.
O desmame vai ocorrer substituindo uma mamada por algum alimento, ou mamadeira, ou copo, dependendo da idade do bebê. Escolha uma mamada para oferecer mamadeira ou copinho em vez do peito e veja qual a reação. Quando ele se habituar, vá trocando outros horários também.
A partir dos 6 meses, a criança já tem capacidade biológica de se manter dormindo a noite toda sem precisar ser alimentada, como falamos na resposta anterior. Portanto, agora não há mais necessidade de oferecer o leite toda vez que seu bebê chorar durante a noite – muito menos de acordá-lo para mamar, viu?
Alterações fisiológicas durante o desmame Durante um período de três meses depois do desmame, o volume de leite diminui para aproximadamente 67%, 40% e 20% do nível de base. Durante este tempo, a concentração de proteínas, sódio e ferro aumenta em entre 100% e 200%, ao passo que a concentração de lactose diminui.
Isso deve ser feito durante cerca de 7 a 10 dias, ou por menos tempo, caso o leite seque antes.
No desmame natural, a criança se autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre os dois e quatro anos. Luciana Martins, mãe do Victor Hugo de 2 anos e 1 mês, garante que seu filho só deixará de mamar quando demonstrar o desinteresse pelo leite materno.
É importante ter consciência que o desmame ocorre de forma gradual, que é iniciado no sexto mês com a inserção de novos alimentos e com o retorno da mãe ao trabalho, gerando o espaçamento das mamadas e a redução da produção de leite materno, que é regulada pela sucção do bebê, dessa forma, quanto menos ele mamar, menos ...
Ser-lhe-á indicado um leite de transição, mais rico em proteínas, ferro e ácidos gordos essenciais. Este tipo de leite pode ser mantido até aos 18 meses, idade em que pode ser substituído por leite de vaca ou passar para um leite de crescimento.