Sua base encontra-se ligada ao centro tendíneo do diafragma, por meio de um ligamento denominado freno-pericárdico, um dos culpados pela manutenção do coração posicionado na cavidade torácica. Outra função do pericárdio é proteger a ocorrência de lesões nos pulmões durante os batimentos cardíacos normais.
Coração in situ observado a partir de uma vista anterior.
O derrame pericárdico corresponde ao acúmulo de sangue ou líquidos na membrana que envolve o coração, o pericárdio, resultando no tamponamento cardíaco, o que interfere diretamente no fluxo de sangue para os órgãos e tecidos, e, por isso, é considerada uma situação grave e que deve ser tratada o mais rápido possível.
O diagnóstico da endocardite bacteriana baseia-se no exame físico, no levantamento da história clínica e na avaliação dos sintomas que o doente apresenta. A hemocultura é um exame de sangue que tem se mostrado indispensável para identificar o tipo de bactéria responsável pela infecção e orientar o tratamento.
A endocardite bacteriana pode se desenvolver de forma gradual ou súbita....Quais são os sintomas da doença?
Endocardite infecciosa é a infecção do endocárdio, normalmente por bactérias (em geral, estreptococo ou estafilococo) ou fungos. Pode provocar febre, sopros cardíacos, petéquias, anemia, fenômenos embólicos e vegetações endocárdicas.
Cuidados com a higiene bucal são fundamentais para reduzir o risco de desenvolver a endocardite. Outra recomendação é evitar procedimentos que possam desencadear quadros infeciosos, como tatuagens e piercings, e uso de drogas injetáveis. Cortes na pele também devem ser tratados para impedir a infecção.
O risco de desenvolver a doença de forma mais severa é maior em pessoas com problemas nas válvulas cardíacas, defeitos congênitos, histórico da doença, válvulas artificiais no coração, outros problemas cardíacos e cáries dentárias.
Os antibióticos mais utilizados na profilaxia da endocardite são as penicilinas, os aminoglicosídeos e em algumas situações a vancomicina e as cefalosporinas (Tabela2).
Nos pacientes que foram submetidos à cirurgia, sem defeito residual, ainda se recomenda a profilaxia nos primeiros 6 meses após a intervenção; – Pacientes submetidos a transplante cardíaco (recomendação feita pela American Heart Association/American College of Cardiology; negada pela Sociedade Europeia de Cardiologia).Il y a 6 jours
A profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sítio cirúrgico. Não é concebida para prevenir outras infecções pós-cirúrgicas como pneumonia ou de trato urinário. Considera-se que o momento principal da contaminação da ferida operatória é durante o ato operatório.
Características dos microorganismos Os organismos mais frequentemente responsáveis por endocardite infecciosa são aqueles que possuem a maior capacidade de aderência a válvulas danificadas. Juntos, Staph aureus, Streptococcus spp e enterococos são responsáveis por mais de 80% de todos os casos da doença.