(Riquetsiose vesicular) A riquetsiose variceliforme, uma infecção por riquétsia, ocorre em muitas regiões dos EUA, Rússia, Coreia e África. O vetor, um ácaro pequeno e incolor, é amplamente distribuído. Infecta ratos domésticos e algumas espécies de ratos selvagens.
As clamídias e rickéttsias são parasitas intracelulares, vivendo dentro de outras células, onde conseguem se multiplicar. Apresentam parede celular semelhante às bactérias gram negativas, mas estudos atuais não comprovam a presença de proteoglicanos.
A febre maculosa é causada pela mordida do carrapato estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, que atinge a circulação sanguínea da pessoa, espalha-se pelo corpo e entra nas células, se desenvolvendo e multiplicando e levando ao aparecimento dos sintomas, que demoram entre 3 e 14 dias para aparecer.
As clamídias e as rickéttsias são organismos pertencentes ao grupo Bacteria, do Reino Monera. Muito semelhantes entre si, estas duas se diferem apenas pelo fato de que as clamídias têm capacidade de serem disseminadas pelo ar, já que produzem formas resistentes semelhantes a esporos.
Essa bactéria vive em roedores como a capivara, e também em gambás, coelhos, cavalos, gado, cão, etc. É importante entender que você não vai pegar a doença só por estar em contato com a natureza ou com algum desses animais. Ela só poderá ser transmitida se você for picado pelo carrapato infectado pela bactéria.
No Brasil, a febre maculosa também é conhecida como tifo transmitido pelo carrapato, febre petequial ou febre maculosa brasileira. Foi reconhecida pela primeira vez, no Brasil, em 1929, em São Paulo. Logo depois, foi descrita em Minas Gerais e no Rio de Janeiro (5).
Embora a febre maculosa tenha sido identificada inicialmente na região das montanhas rochosas, menos de 3% dos casos nos Estados Unidos foram notificados nesta região durante o mesmo período (1993-1996).
A febre maculosa brasileira tem cura desde que o tratamento com antibióticos (tetraciclina e clorafenicol) seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. Em geral, a partir de sete dias sem tratamento, as lesões causadas pela doença são irreversíveis e dificilmente se consegue evitar o óbito.
A transmissão da Febre Maculosa, em seres humanos, é basicamente por meio da picada do carrapato infectado pela bactéria causadora da doença. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. Ao picar e se alimentar do sangue, o carrapato transmite a bactéria por meio da saliva.
Porque esta doença é transmitida por carrapatos . Para haver transmissão da doença, o carrapato-estrela precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele da pessoa. Por isso, parece que os mais jovens são vetores mais perigosos, por serem pequenininhos e mais difíceis de serem localizados.
De acordo com a infectologista Joana Darc Gonçalves da Silva, nos humanos, esses aracnídeos podem causar desde pequenas manifestações alérgicas, em que a pessoa tem escoriações e manchas vermelhas pelo corpo, até algumas doenças como a febre maculosa, transmitida pelo carrapato infectado com bactérias da família ...
O carrapato ingere a bactéria Rickettsia rickettsii ao se alimentar do sangue de um equino ou de uma capivara contaminados. Portanto, uma vez que ingeriu a bactéria, ele consegue passá-la de um estágio para outro, enquanto vai crescendo — trata-se da transmissão transestadial.
Os seres humanos se contaminam com a Rickettsia rickettsii quando são picados por um carrapato contaminado. Não há transmissão da febre maculosa diretamente de uma pessoa para outra. Para que a transmissão da bactéria ocorra, o carrapato precisa estar, pelo menos, de 4 a 10 horas aderido à pele.
"Cada espécie de carrapato é hospedeiro de um animal. O carrapato não quer ficar em qualquer ser, ele tem o hospedeiro específico dele", explica. A docente ainda esclarece que o carrapato estrela, responsável por transmitir a febre maculosa, hospeda-se em capivaras, e não em animais domésticos, como cães e gatos.
Antes de qualquer outro local, o preferido dos carrapatos é no seu cão. Essas pequenas pragas podem se fixar entre os dedos das patas, atrás da cabeça, embaixo da coleira, atrás e dentro das orelhas, perto ou embaixo do rabo e embaixo das pernas.